Notícia
Gestores aproveitam queda da bolsa para comprar acções das próprias empresas
O número de gestores das cotadas do Standard & Poor’s 500 que comprou acções das próprias empresas é o mais elevado desde Março de 2009.
11 de Agosto de 2011 às 15:56
Na semana entre os dias 3 e 9 de Agosto, 66 gestores com acesso a informação privilegiada compraram acções das 50 empresas em que trabalham, refere a Bloomberg que compilou as compras de “insiders” das empresas pertencentes ao índice Standard & Poor’s 500.
Este é o número mais elevado desde os cinco dias que terminaram a 9 de Março de 2009, período em que as acções mundiais ultrapassaram mínimos depois da crise desencadeada pela falências do Lehman Brothers, segundo a agência noticiosa norte-americana.
“Insider” é o nome que se dá alguém que tem acesso a informação privilegiada dentro da empresa em que trabalha, como um administrador ou executivo de topo. Estes responsáveis têm de comunicar as suas operações com acções das empresas em que estão empregados aos respectivos reguladores de mercado, que no caso norte-americano é a Securities and Exchange Comission (SEC).
Da última vez em que o número de gestores a comprar acções das próprias empresas foi tão elevado, os índices bolsistas norte-americanos estavam em mínimos de 12 anos.
O CEO, James Gorman, e outros dois gestores do Morgan Stanley compraram 175 mil acções do banco em que trabalham quando estas atingiram um mínimo de Março de 2009, refere a Bloomberg.
“Ninguém conhece melhor uma empresa do que as pessoas que a gerem”, disse o gestor de fundos do Navellier & Associates, Shawn Price, à Bloomberg. “É um sinal positivo que eles estejam a comprometer o seu próprio capital”, acrescentou.
As compras dos gestores de empresas do Standard & Poor’s 500 ocorreram numa altura em que o preço das acções caíra 18% face ao seu anterior máximo registado em 29 de Abril. A pressionar as acções têm estado os receios de contágio da crise orçamental europeia para as economias centrais da Europa e os receios de que os Estados Unidos acabassem por ser levados a incumprir a dívida.
Este é o número mais elevado desde os cinco dias que terminaram a 9 de Março de 2009, período em que as acções mundiais ultrapassaram mínimos depois da crise desencadeada pela falências do Lehman Brothers, segundo a agência noticiosa norte-americana.
Da última vez em que o número de gestores a comprar acções das próprias empresas foi tão elevado, os índices bolsistas norte-americanos estavam em mínimos de 12 anos.
O CEO, James Gorman, e outros dois gestores do Morgan Stanley compraram 175 mil acções do banco em que trabalham quando estas atingiram um mínimo de Março de 2009, refere a Bloomberg.
“Ninguém conhece melhor uma empresa do que as pessoas que a gerem”, disse o gestor de fundos do Navellier & Associates, Shawn Price, à Bloomberg. “É um sinal positivo que eles estejam a comprometer o seu próprio capital”, acrescentou.
As compras dos gestores de empresas do Standard & Poor’s 500 ocorreram numa altura em que o preço das acções caíra 18% face ao seu anterior máximo registado em 29 de Abril. A pressionar as acções têm estado os receios de contágio da crise orçamental europeia para as economias centrais da Europa e os receios de que os Estados Unidos acabassem por ser levados a incumprir a dívida.