Notícia
Fundos trocam Renováveis por EDP
Num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa caiu perto de 9%, a EDP foi uma das principais apostas dos gestores portugueses que, em Julho, reforçaram em mais de 23% o investimento na eléctrica nacional. Precisamente o mesmo valor percentual da quebra de investimento registada na EDP Renováveis.
11 de Agosto de 2008 às 19:58
Num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa caiu perto de 9%, a EDP foi uma das principais apostas dos gestores portugueses que, em Julho, reforçaram em mais de 23% o investimento na eléctrica nacional. Precisamente o mesmo valor percentual da quebra de investimento registada na EDP Renováveis.
Dados hoje divulgados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelam que os fundos nacionais tinham 38,3 milhões de euros aplicados na EDP, no final do mês passado. Um montante que corresponde a uma subida de 23,4%.
Por oposição, os gestores portugueses cortaram em 23,5% o investimento na EDP Renováveis, que equivalia a 28,5 milhões de euros. Uma quebra que fez com que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes (na foto) descesse da quarta para a sexta posição entre as empresas nacionais mais representadas nas carteiras dos fundos portugueses. Já a EDP ascendeu ao terceiro lugar, representando 5,9% dos “portfólios”, que continuam a ser dominados pela Galp Energia.
A petrolífera portuguesa absorve 9,9% do património gerido pelos fundos, o equivalente a 64 milhões de euros. No entanto, viu o investimento reduzir-se em 13,8% no mês passado, acompanhando, assim, a tendência generalizada de corte do investimento na bolsa portuguesa. Em Julho, os fundos investiram menos 8,9% em acções nacionais. Ao invés, entre as principais apostas dos gestores destacaram-se o BCP e a Ibersol, que tiveram, respectivamente, um reforço do investimento de 44,3% e 43,2%.
Julho voltou a ser um mês negativo para as carteiras geridas em Portugal, com o valor sob gestão a cair 5,1% para os 16,148 mil milhões de euros. Resultado da desvalorização dos activos e também do maior número de resgates de fundos face às subscrições.
Dados hoje divulgados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelam que os fundos nacionais tinham 38,3 milhões de euros aplicados na EDP, no final do mês passado. Um montante que corresponde a uma subida de 23,4%.
A petrolífera portuguesa absorve 9,9% do património gerido pelos fundos, o equivalente a 64 milhões de euros. No entanto, viu o investimento reduzir-se em 13,8% no mês passado, acompanhando, assim, a tendência generalizada de corte do investimento na bolsa portuguesa. Em Julho, os fundos investiram menos 8,9% em acções nacionais. Ao invés, entre as principais apostas dos gestores destacaram-se o BCP e a Ibersol, que tiveram, respectivamente, um reforço do investimento de 44,3% e 43,2%.
Julho voltou a ser um mês negativo para as carteiras geridas em Portugal, com o valor sob gestão a cair 5,1% para os 16,148 mil milhões de euros. Resultado da desvalorização dos activos e também do maior número de resgates de fundos face às subscrições.