Notícia
Fundos apostam forte no BES e dívida pública portuguesa
Os fundos de investimento portugueses reforçaram a posta em acções nacionais no mês de Março, tendo investido fortemente no Banco Espírito Santo, uma vez que a instituição financeira liderada por Ricardo Salgado representa já 17,7% das carteiras dos fundos.
Os fundos de investimento portugueses reforçaram a posta em acções nacionais no mês de Março, tendo investido fortemente no Banco Espírito Santo, uma vez que a instituição financeira liderada por Ricardo Salgado representa já 17,7% das carteiras dos fundos.
Seg
undo o relatório hoje divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os fundos portugueses aumentaram em 3,1% o investimento em acções portuguesas, para 476,8 milhões de euros.
No BES o investimento subiu 10,1% para 84,3 milhões de euros, com os fundos a apostarem no BES numa altura em que decorreu o período de subscrição de acções do aumento de capital da instituição financeira.
O BES representa já 17,7% das carteiras dos fundos, seguindo-se a Zon Multimédia, com 10,3%. O investimento na dona da TV Cabo subiu 4% em Março, enquanto na Portugal Telecom caiu 9,1%, apesar da operadora figurar no terceiro lugar das acções portuguesas preferidas dos fundos.
Segue-se a EDP, Galp Energia e Mota-Engil, sendo que nesta última verificou-se um aumento de 21,1% no investimento, só inferiro ao verificado na Jerónimo Martins (28,3%).
Nas acções estrangeiras o aumento do investimento dos fundos ascendeu a 4,1%. No mercado internacional as acções preferidas foram o Banco Bradesco (30%), a Total Efina (3,8%) e a Telefonica (3,1%).
Em Março de 2009 o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) e dos fundos especiais de investimento (FEI) subiu 0,13% para 13.302,7 milhões de euros, invertendo assim a tendência de queda dos últimos meses.
Segundo a CMVM, as obrigações estrangeiras continuaram a ser o activo mais procurado, representando 46,7% do valor sob gestão dos fundos mobiliários.
O investimento dos fundos em Portugal aumentou 10,4% para 822,4 milhões de euros, uma subida que é explicada pela forte subida do investimento em dívida pública nacional. Nestes activos o investimento subiu 36% para 54,4 milhões de euros, com os gestores de fundos a aproveitarem a subida dos “spreads” das OT portuguesas para reforçar nestes títulos.
Os principais países de destino das aplicações dos fundos continuaram a ser o Luxemburgo (com 36,8% da totalidade dos investimentos), a Irlanda (17,7%) e o Reino Unido (11%). Portugal pesa 9,4%.
As entidades gestoras com maior quota de mercado foram a Caixagest (26,6%), a ESAF (21,1%) e o Santander Asset Management (14,9%) que mantiveram as três primeiras posições já registadas em Fevereiro.
Seg
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O BES representa já 17,7% das carteiras dos fundos, seguindo-se a Zon Multimédia, com 10,3%. O investimento na dona da TV Cabo subiu 4% em Março, enquanto na Portugal Telecom caiu 9,1%, apesar da operadora figurar no terceiro lugar das acções portuguesas preferidas dos fundos.
Segue-se a EDP, Galp Energia e Mota-Engil, sendo que nesta última verificou-se um aumento de 21,1% no investimento, só inferiro ao verificado na Jerónimo Martins (28,3%).
Nas acções estrangeiras o aumento do investimento dos fundos ascendeu a 4,1%. No mercado internacional as acções preferidas foram o Banco Bradesco (30%), a Total Efina (3,8%) e a Telefonica (3,1%).
Em Março de 2009 o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) e dos fundos especiais de investimento (FEI) subiu 0,13% para 13.302,7 milhões de euros, invertendo assim a tendência de queda dos últimos meses.
Segundo a CMVM, as obrigações estrangeiras continuaram a ser o activo mais procurado, representando 46,7% do valor sob gestão dos fundos mobiliários.
O investimento dos fundos em Portugal aumentou 10,4% para 822,4 milhões de euros, uma subida que é explicada pela forte subida do investimento em dívida pública nacional. Nestes activos o investimento subiu 36% para 54,4 milhões de euros, com os gestores de fundos a aproveitarem a subida dos “spreads” das OT portuguesas para reforçar nestes títulos.
Os principais países de destino das aplicações dos fundos continuaram a ser o Luxemburgo (com 36,8% da totalidade dos investimentos), a Irlanda (17,7%) e o Reino Unido (11%). Portugal pesa 9,4%.
As entidades gestoras com maior quota de mercado foram a Caixagest (26,6%), a ESAF (21,1%) e o Santander Asset Management (14,9%) que mantiveram as três primeiras posições já registadas em Fevereiro.