Notícia
Fundos nacionais têm uma exposição a riscos climáticos inferior aos pares europeus
As emissões de gases de estufa e pegada carbónica dos fundos nacionais são inferiores aos dos fundos do resto da Europa, segundo o relatório da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os fundos nacionais têm um risco associado às mudanças climáticas inferior ao dos seus pares no resto da Europa e em mercados emergentes, de acordo com o relatório anual sobre a exposição do mercado de capitais ao risco climático, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"A necessidade de atuar para evitar, ou pelo menos atenuar, o impacto negativo, por vezes devastador, de eventos [climáticos] e salvaguardar a sustentabilidade económica, essencial à preservação das condições de qualidade de vida das pessoas e de funcionamento das empresas, é evidente e premente", avança o relatório.
E em Portugal, a mudança já se consegue ver, com os fundos mobiliários a conseguir ter uma carteira com melhor desempenho no que respeita à exposição ao risco de transição climática do que a Europa e os mercados emergentes.
Para poderem tirar conclusões, foram avaliadas, sobretudo, as emissões de gases de estufa nos fundos nacionais e a intensidade carbónica, "traduzindo esta a relação entre as emissões financiadas e o valor económico gerado pelas empresas objeto de financiamento".
Os fundos nacionais apresentam um bom desempenho em ambos. "Tendo por base ações e obrigações emitidas por empresas, concluiu-se que as emissões financiadas pelos organismos de investimento coletivo mobiliários domiciliados em Portugal é significativamente inferior a carteiras representativas dos mercados da União Europeia (UE), de outras economias avançadas – com exceção do mercado norte-americano – e de mercados emergentes".
Além disso, os fundos também apresentam uma intensidade carbónica média inferior ao que é observado em carteiras de ações de empresas sediadas nos mercados europeus e outras economias avançadas, mercados emergentes e semelhante à das carteiras de ações de empresas norte-americanas.
Apesar das melhorias, o caminho a percorrer ainda é longo, com a Comissão Europeia a estimar que serão necessários investimentos adicionais acima de 620 mil milhões de euros anuais para financiar o Pacto Ecológico Europeu e o Plano REPowerEU, o que equivale a cerca de duas vezes e meia o produto interno bruto português em 2022.
"A necessidade de atuar para evitar, ou pelo menos atenuar, o impacto negativo, por vezes devastador, de eventos [climáticos] e salvaguardar a sustentabilidade económica, essencial à preservação das condições de qualidade de vida das pessoas e de funcionamento das empresas, é evidente e premente", avança o relatório.
Para poderem tirar conclusões, foram avaliadas, sobretudo, as emissões de gases de estufa nos fundos nacionais e a intensidade carbónica, "traduzindo esta a relação entre as emissões financiadas e o valor económico gerado pelas empresas objeto de financiamento".
Os fundos nacionais apresentam um bom desempenho em ambos. "Tendo por base ações e obrigações emitidas por empresas, concluiu-se que as emissões financiadas pelos organismos de investimento coletivo mobiliários domiciliados em Portugal é significativamente inferior a carteiras representativas dos mercados da União Europeia (UE), de outras economias avançadas – com exceção do mercado norte-americano – e de mercados emergentes".
Além disso, os fundos também apresentam uma intensidade carbónica média inferior ao que é observado em carteiras de ações de empresas sediadas nos mercados europeus e outras economias avançadas, mercados emergentes e semelhante à das carteiras de ações de empresas norte-americanas.
Apesar das melhorias, o caminho a percorrer ainda é longo, com a Comissão Europeia a estimar que serão necessários investimentos adicionais acima de 620 mil milhões de euros anuais para financiar o Pacto Ecológico Europeu e o Plano REPowerEU, o que equivale a cerca de duas vezes e meia o produto interno bruto português em 2022.