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Financiamento com custo abaixo de zero acabou (para já) em Portugal
O objetivo pode ser controlar a inflação, mas a face mais visível da subida dos juros do BCE já se mostra – ainda antes de a decisão ser efetivada – através dos custos de financiamento.
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Portugal chegou a ter de pagar 7% aos credores para que emprestassem dinheiro ao país, enquanto trocavam entre si obrigações portuguesas a mais de 15%. Essa barreira vermelha foi alcançada em tempos de crise financeira global e acabaria mesmo por obrigar o país a chamar a troika. Portugal está hoje longe dessa realidade – o Governo espera que assim se mantenha –, mas não voltará a financiar-se (pelo menos, para já), a taxas
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