Notícia
Europa dividida atira bolsas para mínimos de seis meses
As bolsas europeias afundaram para mínimos de seis meses, pressionadas pela discordância entre os países da Zona Euro em relação às medidas tomadas por alguns países para conterem as crises nos défices da União Económica Monetária. A decisão da Alemanha em proibir o naked short selling continua a influenciar os investidores.
20 de Maio de 2010 às 17:27
As bolsas europeias afundaram para mínimos de seis meses, pressionadas pela discordância entre os países da Zona Euro em relação às medidas tomadas por alguns países para conterem as crises nos défices da União Económica Monetária. A decisão da Alemanha em proibir o “naked short selling” continua a influenciar os investidores.
A decisão tomada ontem pela chanceler alemã, Angela Merkel, está a empurrar as bolsas para o vermelho desde ontem e com isto a aumentar os receios dos investidores. Recorde-se que foi a reguladora alemã dos serviços financeiros, a Bafin, que anunciou a proibição da venda de alguns produtos derivados que são usados para especular contra acções e obrigações.
Em reacção à proibição alemã, a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, anunciou hoje que a França não vai seguir a Alemanha. Em entrevista à rádio, RTL, Christine Lagarde afirmou que os 16 países da Zona Euro têm de ter uma maior coordenação das suas políticas económicas para evitarem uma crise financeira.
Por sua vez, Jose Manuel Gonzalez-Paramo, do Banco Central Europeu, afirmou hoje – citado pelo jornal italiano “Il Sole 24 Ore” – que a Alemanha não comunicou antecipadamente a sua decisão ao BCE, que foi assim apanhado de surpresa.
Estas divergências mostram que a Europa continua com caminhos diferentes na resposta à crise, levando os investidores a castigarem os activos da região.
Além disto, a queda do euro e o aumento inesperado dos pedidos para o subsídio de desemprego nos Estados Unidos estão a pressionar as quedas das bolsas europeias.
O euro desvaloriza 0,32% para 1.2375 dólares. Os novos pedidos de subsídio de desemprego crescerem em 25 mil pedidos na semana passada, para um total de 471 mil pedidos na semana que terminou a 15 de Maio.
O índice Europe Stoxx 600 recuou 2,23% para 238,28 pontos. Em menos de duas semanas, o índice europeu perdeu tudo o que ganhou com a aprovação do pacote de ajudas à Grécia, no valor de 750 mil milhões de euros, estando agora a negociar em mínimos de seis meses.
As empresas de recursos básicos lideraram as quedas, com a Rio Tinto a desvalorizar 7,1% para 2.773,5 pence. A Xstrata a recuar 7,4% para 864,8 pence e a ArcelorMittal a perder 5,7% para 23,37 euros.
O espanhol IBEX caiu 1,13% para 9270,50 pontos. O inglês FTSE recuou 1,65%, o francês CAC desvalorizou 2,25% para 3432,52 pontos e o DAX perdeu 2,02% para 5867,88 pontos. O AEX depreciou 2,05% e o índice grego FTSE/ASE20 caiu 3,85%.
A decisão tomada ontem pela chanceler alemã, Angela Merkel, está a empurrar as bolsas para o vermelho desde ontem e com isto a aumentar os receios dos investidores. Recorde-se que foi a reguladora alemã dos serviços financeiros, a Bafin, que anunciou a proibição da venda de alguns produtos derivados que são usados para especular contra acções e obrigações.
Por sua vez, Jose Manuel Gonzalez-Paramo, do Banco Central Europeu, afirmou hoje – citado pelo jornal italiano “Il Sole 24 Ore” – que a Alemanha não comunicou antecipadamente a sua decisão ao BCE, que foi assim apanhado de surpresa.
Estas divergências mostram que a Europa continua com caminhos diferentes na resposta à crise, levando os investidores a castigarem os activos da região.
Além disto, a queda do euro e o aumento inesperado dos pedidos para o subsídio de desemprego nos Estados Unidos estão a pressionar as quedas das bolsas europeias.
O euro desvaloriza 0,32% para 1.2375 dólares. Os novos pedidos de subsídio de desemprego crescerem em 25 mil pedidos na semana passada, para um total de 471 mil pedidos na semana que terminou a 15 de Maio.
O índice Europe Stoxx 600 recuou 2,23% para 238,28 pontos. Em menos de duas semanas, o índice europeu perdeu tudo o que ganhou com a aprovação do pacote de ajudas à Grécia, no valor de 750 mil milhões de euros, estando agora a negociar em mínimos de seis meses.
As empresas de recursos básicos lideraram as quedas, com a Rio Tinto a desvalorizar 7,1% para 2.773,5 pence. A Xstrata a recuar 7,4% para 864,8 pence e a ArcelorMittal a perder 5,7% para 23,37 euros.
O espanhol IBEX caiu 1,13% para 9270,50 pontos. O inglês FTSE recuou 1,65%, o francês CAC desvalorizou 2,25% para 3432,52 pontos e o DAX perdeu 2,02% para 5867,88 pontos. O AEX depreciou 2,05% e o índice grego FTSE/ASE20 caiu 3,85%.