Os Estados-membros da União Europeia (UE) vão reunir-se de emergência esta manhã para discutir a nova variante da covid-19 descoberta no Reino Unido, visando coordenar as respostas comunitárias.

A nova estirpe de covid-19 detetada no Reino Unido obrigou o país a tomar novas medidas para travar a disseminação, assim como vários Estados-membros da UE, que se apressaram a anunciar limitações nas ligações com o Reino Unido.

A situação desviou o foco das negociações em curso sobre o futuro da relação comercial entre os dois blocos, que tinham prazo fixado para domingo.

O Reino Unido vê-se assim literalmente mais isolado na reta final das negociações, que deverão continuar esta segunda-feira, quando faltam apenas 10 dias para o final do período de transição.

A Agência Europeia do Medicamento deverá aprovar esta segunda-feira a primeira vacina contra a covid-19, abrindo caminho para o arranque da vacinação em toda a Europa antes do final do ano. Em causa está a vacina da Pfizer e da BioNTech que será analisada numa reunião do regulador, que foi antecipada devido à pressão dos Estados-membros.

Esta vacina foi aprovada, primeiramente, pelo Reino Unido, no início de dezembro, e em meados do mês pelos Estados Unidos. Ambos os países arrancaram de imediato com a vacinação, um processo que deverá ser iniciado na União Europeia, de forma coordenada, entre os dias 27 e 29 de dezembro.

Republicanos e democratas deverão selar um acordo sobre o novo pacote de estímulos à economia, depois de terem ultrapassado um obstáculo significativo para a legislação que acompanha os novos apoios, com um compromisso sobre o futuro dos programas de empréstimos de emergência da Reserva Federal.

Esperava-se que o ok final fosse dado ainda no domingo, mas os deputados reclamaram mais tempo para analisar a legislação que, no total, custará 2,3 biliões de dólares – cerca de 900 mil milhões de dólares relativos aos novos estímulos, mais 1,4 biliões de dólares relativos ao financiamento regular do governo.

A Tesla integra esta segunda-feira o S&P500, depois de ter cumprido todos os critérios exigidos, em especial quatro trimestres consecutivos de lucros.

Na sexta-feira, última sessão antes de se juntar ao clube dos gigantes, a Tesla fixou um novo máximo histórico, nos 695 dólares. A empresa de Elon Musk subiu quase 6%, elevando a subida anual para mais de 700%. A Tesla vale, atualmente, perto de 659 mil milhões de dólares. Um ano louco nas ações também para a Tesla, que a 18 de março bateu nos 70 dólares.