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Euronext Lisbon recua pressionada pela EDP e PT

A Bolsa nacional negociava em descida, com dois dos títulos com mais peso no PSI-20 - Portugal Telecom e Electricidade de Portugal - a iniciarem a negociação em ex-dividendos. O PSI-20 recuava 0,59%.

27 de Abril de 2004 às 11:03
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A Bolsa nacional negociava em descida, com dois dos títulos com mais peso no PSI-20 - Portugal Telecom e Electricidade de Portugal - a iniciarem a negociação em ex-dividendos. O PSI-20 recuava 0,59%.

O PSI-20 [PSI20] cotava nos 7.506,12 pontos, com cinco acções a valorizarem, 12 em queda e três inalteradas. A Mota-Engil atingiu o máximo do ano ao cotar-se nos 1,74 euros por acção.

Se os títulos que hoje começam a negociar em ex-dividendo (PT, EDP e Sonae SGPS) estivessem a descontar a totalidade do capital que será distribuído aos accionistas, seria de esperar que o índice de referência da praça nacional recuasse 1,16%.

A Electricidade de Portugal (EDP), [EDP] depreciava 1,69% para os 2,32 euros por acção. O papel inicia hoje a negociação em ex-dividendo. Na sexta-feira, a eléctrica nacional paga um dividendo bruto de 9 cêntimos por acção.

A Portugal Telecom [PTC] recuava 1,51% para os 9,13 euros. Se estivesse a descontar a totalidade do dividendo que vai pagar na sexta-feira – os 0,22 euros brutos – estaria a recuar 2,37%.

No grupo Sonae, a Sonae SGPS [SON] recuava 1,12% para os 0,88 euros. A «holding» liderada por Belmiro de Azevedo também irá distribuir dividendos a partir de sexta-feira. A Sonaecom recuava 0,63% para os 3,13 euros e a Sonae Indústria somava 0,59% para os 3,42 euros.

Na banca, o Banco Espírito Santo [BESNN] seguia a somar 0,36% para os 14,00 euros. O banco anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre ascenderam a 67,2 milhões de euros, valor que representa um crescimento comparável de 15,2% face ao período homólogo de 2003 e que saiu acima das previsões mais optimistas dos analistas.

Os analistas consultados pela Reuters aguardavam que o banco liderado por Ricardo Salgado apurasse lucros entre 54 e 65 milhões de euros, face aos 58,3 milhões de euros registados nos primeiros três meses do ano passado.

Ainda na banca, o Banco Comercial Português [BCP] seguia inalterado nos 1,92 euros, com pouco mais de 800 mil acções negociadas e o BPI [BPIN] subia 0,31% para os 3,19 euros.

A Impresa [IPR] seguia a cair 0,71% para os 4,22 euros, depois de ontem ter apresentado ontem resultados acima das estimativas dos especialistas, após o fecho da bolsa lisboeta. Os prejuízos líquidos do primeiro trimestre foram de 1,3 milhões de euros, menos 82,4% que no período homólogo e melhor que as previsões dos analistas. Para a totalidade deste ano a dona da SIC aguarda receitas de 288 milhões de euros e uma maior margem de rentabilidade

Praças europeias seguem em queda a reflectir o comportamento de ontem em Nova Iorque

As bolsas da Europa seguiam em queda a reflectir o fecho da praça nova-iorquina com perdas. Os responsáveis do Banco Central Europeu deram, esta semana, sinais de que não seria necessária uma nova redução dos juros para impulsionar a economia dos 12 países que partilham a moeda. As exportadoras seguiam em queda, depois do euro ter valorizado ontem contra a moeda norte-americana, o que se verifica pelo segundo dia consecutivo.

O Dow Jones Stoxx 50 recuava 0,10% para 2.789,54 pontos, pressionado pelas Farmacêuticas Novartis e Roche.

O DAX [DAX] alemão deslizava 0,20% para os 4.117,60 pontos, com a companhia aérea Lufthansa a perder 0,9% para os 13,82 euros e a seguradora Allianz a recuar 0,75 para os 91,60 euros.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] seguia praticamente inalterado face ao valor de fecho de ontem, a somar 0,08% para os 3.788,41 pontos, com a Aventis a liderar as quedas com uma depreciação de 5,5% para os 62,60 euros, depois da Sanofi Synthelabo ter concordado em aumentar a oferta sobre a farmacêutica francesa. O fim do complexo processo que envolveu a OPA sobre a Aventis, provocou a queda do papel.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] descia 0,33% para os 8.335,50 pontos, com os valores da Iberdrola a recuarem 0,7% para os 16,98 euros e os da companhia aérea Iberia a derraparem também 0,7% para os 2,82 euros.

O AEX [AEX] de Amesterdão seguia a depreciar 0,17% para 353,95 pontos, com a Aegon a perder 1,30% para os 11,36 euros e a Ahold a descer 0,60% para os 6,66 euros.

Na praça londrina, o FTSE 100 [FTSE] descia 0,25% para 4.117,60 pontos, com os títulos da BP Amco a recuarem 0,2% para os 487,00 pences e a GlaxoSmithKline a perderem 0,7% para os 1.144,75 pences.

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