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Euronext Lisbon em queda de 0,15% pressionada pela EDP

A bolsa nacional negociava em queda, embora pouco acentuada, com a descida da Electricidade de Portugal (EDP) a ser parcialmente compensada pelas valorizações do Banco BPI e da Portugal Telecom. Os analistas afirmam que o resultado da AG de ontem foi nega

17 de Dezembro de 2003 às 10:46
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A bolsa nacional negociava em queda, embora pouco acentuada, com a descida da Electricidade de Portugal (EDP) a ser parcialmente compensada pelas valorizações do Banco BPI e da Portugal Telecom. Os analistas afirmam que o resultado da AG de ontem foi negativo para a maior eléctrica nacional.

O índice PSI-20 [PSI20] marcava 6.621,05 pontos, com sete acções em queda, sete inalteradas e as restantes seis em subida.

A evolução do PSI-20 estava a ser determinada pela Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] que perdia 1,44% para 2,05 euros, liderando a liquidez com quase 3 milhões de títulos movimentados.

A falta de um acordo entre a italiana ENI e o Estado português na Galp Energia é uma má noticia para a EDP, segundo analistas que dizem que esta poderá ser obrigada a um maior investimento financeiro, no curto prazo, para adquirir uma posição de controlo na empresa de gás natural da Galp, segundo analistas.

Na banca, o Banco BPI [BPIN] destoava com o sector, em subida de 1,47% para 2,76 euros. O Banco Comercial Português (BCP) [BCP], o maior banco nacional cotado, perdia 0,57% para 1,75 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] somava 0,16% com cada acção a valer 12,70 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] somava 0,39% para 7,72 euros, a Sonae [SON] continuava inalterada nos 0,67 euros, e a unidade de distribuição Modelo Continente [MCON], crescia 2,13% a marcar 1,44 euros.

A rival Jerónimo Martins [JMAR] aumentava 0,92% para um novo recorde do ano, desta feita nos 11 euros.

Fora do PSI-20, as acções da Corticeira Amorim [COR] voltavam a somar 3,96% para 1,05 euros, com 597 mil títulos movimentados. Na segunda-feira, a empresa liderada por António Amorim cresceu 7,69%, e ontem apreciou 3,06%, perante a possibilidade de poder vir a integrar o PSI-20 na próxima revisão ordinária.

Bolsas na Europa mistas com empresas de construção em subida

As praças da Europa negociavam sem uma tendência definida, e o Dow Jones Stoxx 50 somava 0,16% para 2.627,47 pontos, com o avanço das empresas de construção a ser parcialmente anulado pela queda das empresas ligadas à indústria dos «chips».

Em Paris, o CAC 40 [CAC] seguia a desvalorizar 0,57% para 3.466,88 pontos, pressionado pelas quedas de 1,9% e de 1,5% da Suez e do BNP Paribas. As acções da construtora Bouygues somavam 1,2% para 26,92 euros, depois desta ter anunciado que os lucros no terceiro trimestre cresceram 26%, para um valor acima das projecções dos analistas.

Na Alemanha, o DAX [DAX] cotava nos 3.851,57 pontos, a perder 0,37%, pressionado pela empresa de aço Thyssen Krupp que caía 3,1% para 15,20 euros. A tecnológica Infineon resvalava 1,4% para 10,75 euros, após a empresa de estudos de mercado Dramexchange.com ter previsto uma quebra na procura de «chips», numa altura em que os fabricantes de computadores usam menos semicondutores para montarem os PCs.

Na praça londrina, o FTSE 100 [UKX] crescia 0,27% para 4.344,80 pontos, impulsionado pelas acções da British Sky Broadcasting que somavam 2,4%, seguidas pelo banco Barclays e pela petrolífera BP Amco que avançavam ambos 1,1%.

O AEX [AEX] de Amesterdão resvalava 0,51% para 326,59 pontos. Os valores da Royal Philips, empresa ligadas à indústria dos «chips» e dos equipamentos electrónicos, perdiam 0,82% com cada acção a valer 22,96 euros.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] negociava em subida ligeira de 0,08% para 7.493,20 pontos, com as valorizações de 1% das eléctricas Endesa e Iberdrola a serem anuladas pela queda de 0,9% da operadora de telecomunicações Telefónica.

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