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O euro desliza 0,32% para 1,3274 dólares, pressionado pela especulação de que as medidas europeias para controlar a crise da dívida irão falhar em travar o contágio às grandes economias da Europa e do resto do mundo.
Os ministros das Finanças da Zona Euro chegaram ontem a acordo sobre a alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que inclui uma protecção contra o risco sobre obrigações de estados-membros.
Também o corte de “rating” da Standard & Poor’s a grandes bancos de todo o mundo está a penalizar a confiança dos investidores. O “rating” da dívida de longo prazo do
Bank of America, Goldman Sachs e
Citigroup foi cortado de “A” para “A-“ pela agência Standard & Poor’s, segundo a Bloomberg.
O nível "A-" pertence ao terceiro grau de investimento, o que significa que a agência considera que existe ainda uma forte capacidade de cumprimento das obrigações financeiras por parte destes bancos.
O anúncio desta descida de "rating" foi feito na sequência de uma revisão dos critérios da agência para o sector bancário, tendo a S&P listado as notações de 37 das maiores instituições financeiras mundiais.
A S&P cortou igualmente a classificação do Merrill Lynch Bank of America, bem como o "rating" do
JPMorgan, Wells Fargo e Morgan Stanley .
“O euro está hoje novamente fraco”, disse Jeremy Hale, responsável de estratégia macroeconómica do Citigroup em Londres, à Bloomberg. “Não partilho da opinião de que as decisões que estão a ser tomadas pelos ministros das Finanças da Zona Euro estão a alterar alguma coisa. Continuamos à espera de alguma acção definitiva. Os mercados continuam muito agitados a recear um desmoronamento da Zona Euro”, acrescentou o analista.