As bolsas europeias encerraram em queda pressionadas pela valorização do euro e do preço do petróleo, que negoceia perto do valor mais elevado dos últimos quatro meses. O Dow Jones Stoxx 50 perdeu 0,12% para os 8.770,73 pontos, atenuando a queda máxima de 1,08%verificada esta manhã.

Os índices europeus iniciaram esta manhã com quedas mais acentuadas pressionados pelo fecho dos mercados norte-americanos, que sexta-feira registaram a maior queda dos últimos quatro anos, e pelo preço do petróleo que chegou a transaccionar nos 69,20 dólares em Nova Iorque

O euro [eur] subia mais de 1% frente à moeda norte-americana, reagindo a declarações de responsáveis dos bancos centrais. Do lado dos EUA os responsáveis têm vindo a sugerir que o ciclo de subidas de juros no país está perto do fim enquanto que na Europa os responsáveis têm vindo a defender que há espaço para mais subidas.

A subida do euro frente ao dólar acabou por penalizar as empresas que têm nas exportações a sua principal actividade.

A queda das praças europeias acabou por ser atenuada ao longo da sessão com a descida do petróleo, que em Londres registava uma queda de 0,44% para os 66,14 dólares.

O IBEX [aex] desceu 0,27% para os 10.712,20 pontos com o BBVA a perder 0,66% para os 15,12 euros e a Repsol a desvalorizar 0,8% para os 24,95 euros.

Em França, o CAC [cac] perdeu 0,45% para os 4.751,99 pontos. A Sanofi-Aventis foi uma das empresas que mais pressionou o índice ao cair 1,31% para os 75,15 euros.

O Footsie depreciou 0,2% para os 5.660,90 pontos, pressionado pela descida superior a 1% do banco HSBC e da queda de 0,97% da farmacêutica AstraZeneca.

O DAX [dax] encerrou pouco alterado nos 5.348,72 pontos ao descer 0,01%. A E.ON recuou 0,77% para os 87,80 euros, enquanto a Siemens subiu 0,79% para os 70,55 euros.

O AEX [aex] encerrou a perder 0,07% para os 431,88 pontos com a Unilever a recuar 0,79% para 56,35 euros e a Aegon a ceder 0,86% para os 12,69 euros.