Notícia
Estrangeiros desfazem-se de três quartos do dinheiro investido em ações chinesas
Apesar dos esforços de Pequim para resgatar a confiança na economia, os investidores globais não param de vender ativos.
O ano começou com aquisições recorde no mercado acionista chinês, com os investidores estrangeiros animados pela perspetiva de um regresso pós-pandemia em grande pelo gigante asiático. Mas ao fim de sete meses, o cenário era totalmente diferente: mais de três quartos do dinheiro estrangeiro que tinha entrado no mercado acionista chinês desapareceu - os investidores retiraram o equivalente a 25 mil milhões de dólares em ações.
De acordo com o Financial Times, esta situação deverá resultar no menor volume de aquisições por investidores estrangeiros desde 2015.
Ao jornal, "traders" e analistas disseram que as medidas tomadas pelo Governo chinês para recuperar a economia não estão a ser convincentes e que preferem esperar para ver. Até lá, dizem, há muitas outras boas opções.
"O Japão está ao rubro, a Índia, a Coreia, Taiwan - esse é o problema. Não preciso de estar na China, e se estiver, vai empatar o meu portfólio", disse ao FT um "trader" de um banco de investimento de Hong Kong.
A economia chinesa tem desacelerado e continua a lidar com uma crise de liquidez no setor imobiliário.
De acordo com o Financial Times, esta situação deverá resultar no menor volume de aquisições por investidores estrangeiros desde 2015.
"O Japão está ao rubro, a Índia, a Coreia, Taiwan - esse é o problema. Não preciso de estar na China, e se estiver, vai empatar o meu portfólio", disse ao FT um "trader" de um banco de investimento de Hong Kong.
A economia chinesa tem desacelerado e continua a lidar com uma crise de liquidez no setor imobiliário.