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Especulação sobre politicas económicas chinesas pressionam Ásia

As acções asiáticas seguem a negociar em queda, pressionadas pela especulação relativamente à retirada das politicas de estímulo à economia na China, levando o índice de referência para a região a negociar em mínimos de três semanas.

22 de Outubro de 2009 às 07:42
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As acções asiáticas seguem a negociar em queda, pressionadas pela especulação relativamente à retirada das politicas de estímulo à economia na China, levando o índice de referência para a região a negociar em mínimos de três semanas.

O MSCI Ásia – Pacifico avança 1,1% para 119,29 pontos. Esta é a maior queda, no índice, desde 2 de Outubro.

“A China enfrenta pressão crescente para restringir a política monetária à medida que o crescimento económico acelera”, segundo o gestor de fundos da Hamon Asset Management, Monika Yang. “Essa é a maior preocupação entre todos os investidores”, acrescentou.

O Nikkei caiu 0,64% para 10.267,17 pontos e o Topix desceu 0,56% para 908,60 pontos. A pressionar as praças japonesas estão os dados das exportações do país, que recuaram 30,7%, em Setembro, relativamente ao período homólogo.

O Kospi, da Coreia do Sul, perdeu 1,8% e o Taiex de Taiwan desvalorizou 1,6%.

O China Composite recua 0,3% e o Hang Seng de Hong Kong cai 1,1%, com a Esprit Clothings, maior fabricante de roupa cotada, a descer 2,6% depois de a vendas do primeiro trimestre terem descido e a Datang International Power Generation, segunda maior eléctrica do país, desce 2,2% depois de ter apresentado resultados inferiores ao esperado.

A economia da China cresceu 8,9% no terceiro trimestre, menos do que os 9% de crescimento previstos segundo a média das estimativas dos economistas.

“Os dados da economia chinesa simplesmente satisfizeram o consenso do mercado, sem oferecer qualquer surpresa positiva”, disse o corretor da Chuo Mitsui Trus, à Bloomberg.

As expectativas inflacionárias estão a crescer na China, com os preços a subirem de mês para mês, segundo disse o porta-voz do gabinete de estatística, Li Xiaochao, numa conferência de imprensa citada pela Bloomberg.

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