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Espanha emite quase o dobro da dívida prevista

Custos de financiamento do Tesouro espanhol caem nas obrigações a cinco anos, mas sobem a nove e dez anos. Destaque da operação é a duplicação do montante leiloado.

15 de Dezembro de 2011 às 10:33
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O Tesouro espanhol conseguiu emitir quase o dobro da dívida que tinha previsto para o leilão de hoje.

Em vez do montante máximo de 3,5 mil milhões de euros que estimava colocar no mercado, Espanha vendeu 6,03 mil milhões de euros. A procura total superou os 11,21 mil milhões de euros, indicou o Banco de Espanha.

A rendibilidade exigida pelos investidores para deterem as obrigações a 10 anos colocadas por Espanha subiu em relação ao leilão anterior. A “yield” média pedida foi de 5,545%, o que compara com 5,433% da venda de Outubro.

Os títulos a nove anos também registaram um incremento nos custos para a sua emissão, com uma taxa de juro implícita de 5,239%, acima de 5,006% do leilão anterior.

A excepção foi a emissão de obrigações com maturidade a cinco anos. A “yield” média pedida fixou-se nos 4,023%, abaixo dos 5,276% registados no início de Dezembro.

No início da semana, Espanha tinha já conseguido superar as suas previsões na colocação de dívida no mercado, conseguindo também baixar os custos de financiamento. A expectativa era para uma emissão de 4,25 mil milhões de euros a letras a 12 e 18 meses, mas conseguiu colocar 4.941 mil milhões. Foi considerado o leilão com maior êxito desde o início da crise da dívida, que já mostrou a vulnerabilidade da Espanha à sua acção.

A colocação de um montante superior ao máximo previsto é contrária ao que aconteceu há menos de um mês na Alemanha. Num leilão, o país previa colocar 6 mil milhões de euros, acabou por colocar apenas 3,66 mil milhões de euros.

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