Notícia
Espanha emite quase o dobro da dívida prevista
Custos de financiamento do Tesouro espanhol caem nas obrigações a cinco anos, mas sobem a nove e dez anos. Destaque da operação é a duplicação do montante leiloado.
O Tesouro espanhol conseguiu emitir quase o dobro da dívida que tinha previsto para o leilão de hoje.
Em vez do montante máximo de 3,5 mil milhões de euros que estimava colocar no mercado, Espanha vendeu 6,03 mil milhões de euros. A procura total superou os 11,21 mil milhões de euros, indicou o Banco de Espanha.
A rendibilidade exigida pelos investidores para deterem as obrigações a 10 anos colocadas por Espanha subiu em relação ao leilão anterior. A “yield” média pedida foi de 5,545%, o que compara com 5,433% da venda de Outubro.
Os títulos a nove anos também registaram um incremento nos custos para a sua emissão, com uma taxa de juro implícita de 5,239%, acima de 5,006% do leilão anterior.
A excepção foi a emissão de obrigações com maturidade a cinco anos. A “yield” média pedida fixou-se nos 4,023%, abaixo dos 5,276% registados no início de Dezembro.
No início da semana, Espanha tinha já conseguido superar as suas previsões na colocação de dívida no mercado, conseguindo também baixar os custos de financiamento. A expectativa era para uma emissão de 4,25 mil milhões de euros a letras a 12 e 18 meses, mas conseguiu colocar 4.941 mil milhões. Foi considerado o leilão com maior êxito desde o início da crise da dívida, que já mostrou a vulnerabilidade da Espanha à sua acção.
A colocação de um montante superior ao máximo previsto é contrária ao que aconteceu há menos de um mês na Alemanha. Num leilão, o país previa colocar 6 mil milhões de euros, acabou por colocar apenas 3,66 mil milhões de euros.
Em vez do montante máximo de 3,5 mil milhões de euros que estimava colocar no mercado, Espanha vendeu 6,03 mil milhões de euros. A procura total superou os 11,21 mil milhões de euros, indicou o Banco de Espanha.
Os títulos a nove anos também registaram um incremento nos custos para a sua emissão, com uma taxa de juro implícita de 5,239%, acima de 5,006% do leilão anterior.
A excepção foi a emissão de obrigações com maturidade a cinco anos. A “yield” média pedida fixou-se nos 4,023%, abaixo dos 5,276% registados no início de Dezembro.
No início da semana, Espanha tinha já conseguido superar as suas previsões na colocação de dívida no mercado, conseguindo também baixar os custos de financiamento. A expectativa era para uma emissão de 4,25 mil milhões de euros a letras a 12 e 18 meses, mas conseguiu colocar 4.941 mil milhões. Foi considerado o leilão com maior êxito desde o início da crise da dívida, que já mostrou a vulnerabilidade da Espanha à sua acção.
A colocação de um montante superior ao máximo previsto é contrária ao que aconteceu há menos de um mês na Alemanha. Num leilão, o país previa colocar 6 mil milhões de euros, acabou por colocar apenas 3,66 mil milhões de euros.