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Espanha vende mais dívida que o previsto e baixa custos da operação

O país vizinho atraiu uma procura robusta pelos títulos de dívida de curto prazo que disponibilizou ao mercado. Foi colocado um montante superior ao previsto e, mesmo assim, os juros foram menores do que no leilão anterior.

13 de Dezembro de 2011 às 10:10
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Num leilão de dívida acompanhado de perto pelos analistas, Espanha colocou no mercado 3.443 milhões de euros em dívida a 12 meses e 1.498 milhões de “letras” a 18 meses.

O total, de 4.941 milhões, supera os 4,25 mil milhões de euros que constituíam o máximo do montante indicativo previsto.

A forte procura pelos títulos permitiu ao Banco de Espanha, que gere estas operações, colocar mais dívida do que o previsto, sem que isso obrigasse ao pagamento de rendibilidades superiores.

Os títulos a 12 meses foram "vendidos" com uma taxa implícita (“yield”) de 4,05%, que compara com os 5,02% que o Estado espanhol teve de suportar para se financiar no último leilão comparável.

Já os títulos a 18 meses foram colocados junto dos investidores com um desconto que proporcionará um rendimento de 4,226%, abaixo dos 5,159% registados na última operação comparável.

“O leilão trouxe um conjunto de resultados positivos mas traz um alívio apenas temporário tendo em conta os problemas sistémicos na região e o potencial de cortes de ‘rating’”, comenta o Rabobank em nota de investimento enviada ao Negócios.

“Ainda assim, ainda que se tenha verificado uma clara melhoria em comparação com os leilões anteriores, os custos de financiamento [de Espanha] continuam em níveis elevados”, diz o banco de investimento, “pelo que serão necessárias medidas radicais ao níveis sistémico para criar uma melhoria duradoura na sustentabilidade da dívida espanhola”.


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