Notícia
Entraram 680 milhões nos certificados em outubro, o valor mais alto em quase oito anos
Em outubro, os "stocks" de certificados de aforro e do Tesouro cresceram pelo sétimo mês consecutivo para um total de 31.849,18 milhões de euro.
Os produtos de poupança do Estado captam o aforro das famílias em Portugal há sete meses consecutivos. Em outubro, os "stocks" de certificados de aforro e do Tesouro voltaram a subir para um total de 31.849,18 milhões de euros, mais 679,13 milhões de euros do que em setembro.
Esta é a maior entrada mensal desde janeiro de 2015, ou seja, em quase oito anos, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal. A tendência deve-se à maior atratividade dos certificados de aforro nos últimos meses graças à remuneração indexada à Euribor, que reage de forma imediata à subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
O montante destes produtos subiu, em outubro, para 16.020,16 milhões euros, mais 1.409,32 milhões de euros do que em setembro. Já no caso do "stock" de certificados do Tesouro houve uma nova redução para 15.829,02 euros, menos 730,19 milhões de euros do que no mês anterior.
A quebra nos certificados do Tesouro, verifica-se há 12 meses consecutivos. A combinação entre maior procura pelos primeiros e menor interesse pelos segundos levou a que, pela primeira vez desde o início de 2017, no "stock" total tenham maior peso os certificados de aforro do que os do Tesouro.
Ainda assim, o recuo dos CT tem sido mais que compensado pelo aumento nos certificados de aforro pelo que entre janeiro e outubro de 2022 entraram 1.531,64 milhões de euros das poupanças das famílias nestes instrumentos de aforro do Estado.
Esta é a maior entrada mensal desde janeiro de 2015, ou seja, em quase oito anos, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal. A tendência deve-se à maior atratividade dos certificados de aforro nos últimos meses graças à remuneração indexada à Euribor, que reage de forma imediata à subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
A quebra nos certificados do Tesouro, verifica-se há 12 meses consecutivos. A combinação entre maior procura pelos primeiros e menor interesse pelos segundos levou a que, pela primeira vez desde o início de 2017, no "stock" total tenham maior peso os certificados de aforro do que os do Tesouro.
Ainda assim, o recuo dos CT tem sido mais que compensado pelo aumento nos certificados de aforro pelo que entre janeiro e outubro de 2022 entraram 1.531,64 milhões de euros das poupanças das famílias nestes instrumentos de aforro do Estado.
O Ministério das Finanças antecipa que, na totalidade do ano, "o financiamento líquido através de Certificados de Aforro deverá ascender a 3 mil milhões de euros, mais do que compensando a redução do financiamento através de Certificados do Tesouro em 1,6 mil milhões de euros", como pode ler-se na proposta de Orçamento do Estado.