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Energia penaliza PSI-20. Greenvolt tomba 2%

Bolsa de Lisboa caiu 0,17% no arranque das negociações. Das 19 cotadas, 11 estão em terreno negativo. Greenvolt lidera as perdas.

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12 de Novembro de 2021 às 08:28
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A bolsa de Lisboa abriu esta sexta-feira em queda ligeira, pressionada sobretudo pelo setor da energia. O principal índice português, o PSI-20, perde 0,17% para 5.697,96 pontos, com a Greenvolt a liderar as perdas e mais 10 das 19 cotadas a negociar em terreno negativo.

A energética cai 2,07% no arranque das negociações, com as ações a valerem 6,63 euros. Ainda no setor da energia, a EDP, Galp e EDP Renováveis estão também a negociar no "vermelho". Já a REN perdeu 0,60%, para 2,48 euros, depois de ter comunicado ao mercado que o lucro nos primeiros nove meses de 2021 desceu cerca de 10%, para 68,4 milhões de euros.

Entre os pesos-pesados está também o BCP, que está a desvalorizar 0,31%. 

Em contraciclo, destaca-se o setor do retalho, um dia depois do "Dia dos Solteiros", uma data festiva semelhante ao Black Friday e à Cyber Monday e que trouxe resultados históricos para os comerciantes eletrónicos a nível mundial. A Sonae está a subir 0,89%, enquanto a Jerónimo Martins está a somar 0,24%.

Depois das quedas registadas um dia depois de conhecido o índice de preços no consumidor nos Estados Unidos, o mercado dá sinais de estar a aliviar as dúvidas dos investidores face ao caráter "temporário" da inflação, que tem vindo a ser sucessivamente defendido pelos bancos centrais.

A subida da inflação acontece ainda numa altura em que a Reserva Federal norte-americana sinalizou que irá começar a retirar os estímulos monetários no final ainda deste mês e se prevê que aumente as taxas de juro diretoras em breve. Isso poderá conduzir a uma perda de atratividade das ações.

Por outro lado, os investidores estão também de olhos postos na China, depois de ter sido aprovada uma resolução sobre a História do Partido Comunista, que visa abrir caminho para um terceiro mandato do Presidente Xi Jinping, quebrando com a rotatividade no poder promovida pelos seus antecessores.

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