Notícia
Energia e geopolítica marcam sessão pouco definida em Wall Street
O preço do petróleo e a segunda sessão de queda do dólar condicionaram as negociações em Nova Iorque, a horas de Donald Trump se pronunciar sobre o futuro da presença militar no Afeganistão,
A primeira sessão da semana fechou sem tendência comum na praça bolsista norte-americana, com os investidores ainda atentos à tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, enquanto as descidas no preço do petróleo condicionaram a prestação das energéticas.
O S&P 500 terminou a jornada a subir 0,12% para 2,428,37 pontos (recuperando de dois dias de perdas), ao passo que o industrial Dow Jones apreciou 0,13% para 21.703,28 pontos. As tecnológicas que cotam no Nasdaq fecharam em queda de 0,05% para 6.213,13 pontos.
Com a maior parte dos indicadores relevantes a serem conhecidos na segunda metade da semana, altura em que também decorre a reunião anual de banqueiros centrais em Jackson Hole, as preocupações geopolíticas continuam a marcar a agenda. Para esta noite está, aliás, previsto que o presidente norte-americano dê a conhecer o seu plano para o futuro da presença militar norte-americana no Afeganistão.
Na reunião dos banqueiros, espera-se por sinais sobre futuras mexidas no preço do dinheiro e em que condições tal voltará a acontecer nos Estados Unidos, numa altura em que também se começa a preparar, deste lado do Atlântico, o debate sobre o momento de retirada dos estímulos à economia por parte do BCE.
Com a política de Janet Yellen em mira, o dólar segue a recuar pela segunda sessão. "O foco do mercado vai provavelmente pairar sobre Yellen, dado o ambiente generalizado de inflação baixa nos EUA e a probabilidade de que a Reserva Federal reduza o balanço num período relativamente curto," sublinhou Peter Goves, estratega do Citigroup, numa nota a clientes citada pela Bloomberg.
Entre as acções em recuo em Nova Iorque estiveram a Nike - recuou 2,44% depois de um corte de preço-alvo por parte da Jefferies - e a Chevron, a cair 0,66% numa altura em que o valor do barril de petróleo cai 2,19% em Nova Iorque para 47,45 dólares, comportamento explicado pelos analistas com o facto de os investidores estarem a fechar posições que apostavam na subida do preço, depois das fortes altas de sexta-feira passada.
Entre os ganhos estiveram a Johnson Controls (a ganhar 3,29% depois de anunciado que a substituição do seu CEO acontecerá mais cedo que o esperado) e a Herbalife, que galgou 9,83% depois de anunciar a recompra de 600 milhões de acções.
(Notícia actualizada às 21:17 com mais informação)
O S&P 500 terminou a jornada a subir 0,12% para 2,428,37 pontos (recuperando de dois dias de perdas), ao passo que o industrial Dow Jones apreciou 0,13% para 21.703,28 pontos. As tecnológicas que cotam no Nasdaq fecharam em queda de 0,05% para 6.213,13 pontos.
Na reunião dos banqueiros, espera-se por sinais sobre futuras mexidas no preço do dinheiro e em que condições tal voltará a acontecer nos Estados Unidos, numa altura em que também se começa a preparar, deste lado do Atlântico, o debate sobre o momento de retirada dos estímulos à economia por parte do BCE.
Com a política de Janet Yellen em mira, o dólar segue a recuar pela segunda sessão. "O foco do mercado vai provavelmente pairar sobre Yellen, dado o ambiente generalizado de inflação baixa nos EUA e a probabilidade de que a Reserva Federal reduza o balanço num período relativamente curto," sublinhou Peter Goves, estratega do Citigroup, numa nota a clientes citada pela Bloomberg.
Entre as acções em recuo em Nova Iorque estiveram a Nike - recuou 2,44% depois de um corte de preço-alvo por parte da Jefferies - e a Chevron, a cair 0,66% numa altura em que o valor do barril de petróleo cai 2,19% em Nova Iorque para 47,45 dólares, comportamento explicado pelos analistas com o facto de os investidores estarem a fechar posições que apostavam na subida do preço, depois das fortes altas de sexta-feira passada.
Entre os ganhos estiveram a Johnson Controls (a ganhar 3,29% depois de anunciado que a substituição do seu CEO acontecerá mais cedo que o esperado) e a Herbalife, que galgou 9,83% depois de anunciar a recompra de 600 milhões de acções.
(Notícia actualizada às 21:17 com mais informação)