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Eleições na Nigéria e sanções ao Irão impulsionam preços do petróleo
O preço do petróleo seguia a valorizar mais de 1%, devido aos receios de interrupção das exportações de crude da Nigéria. Ainda a contribuir para a subida dos preços do petróleo estará a aprovação por parte dos ministros dos Negócios Estrangeiros das sanç
O preço do petróleo seguia a valorizar mais de 1%, devido aos receios de interrupção das exportações de crude da Nigéria. Ainda a contribuir para a subida dos preços do petróleo estará a aprovação por parte dos ministros dos Negócios Estrangeiros das sanções a aplicar ao Irão, no âmbito do programa nuclear de Teerão.
O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], negociado no mercado norte-americano, ganhava 1,73% para os 65,22 dólares e o "Brent" [co1], negociado em Londres, avançava 1,9% para os 67,75 dólares.
Ontem, decorreram as eleições presidenciais na Nigéria e as suspeitas de fraude, já denunciadas pelos observadores, poderão levar a uma escalada da violência.
Os receios de violência na Nigéria, devido às eleições presidenciais, estão a impulsionar os preços da matéria-prima há já uma semana. A Nigéria é o maior produtor de petróleo africano e o mercado teme que a violência provoque uma interrupção nas exportações.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros aprovaram hoje a aplicação da segunda série de sanções das Nações Unidas - ONU contra o Irão, no âmbito do programa nuclear de Teerão.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia deram hoje luz verde à aplicação das sanções contra o programa nuclear do Irão, aprovadas em Dezembro pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, informaram fontes europeias, noticia o "Diário Digital".
Segundo Herwin Schonewille, analista da Fortis Bank, o preço do petróleo está ainda a ser impulsionado pela ameaça de greve em várias refinarias belgas. Os trabalhadores querem fazer greve a 9 de Maio e encerrar quatro refinarias para exigir melhor salários e bónus. Estas refinarias produzem por dia 600 mil barris.