Notícia
El Salvador arrisca tornar-se o primeiro país a aceitar a bitcoin
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou num vídeo gravado para a Conferência Bitcoin 2021 em Miami que apresentará na próxima semana uma proposta ao congresso do país para tornar a criptomoeda num meio de pagamento legal.
06 de Junho de 2021 às 16:41
El Salvador arrisca transformar-se no primeiro país a adotar a bitcoin como uma moeda legal. O anúncio foi feito pelo presidente do país, Nayib Bukele, num vídeo gravado para a Conferência Bitcoin 2021, que decorreu em Miami, nos Estados Unidos.
"Na próxima semana enviarei ao congresso a proposta que tornará a bitcoin num meio legal de pagamento", afirmou Bukele citado pela organização do evento. A acontecer, El Salvador protagonizará um facto histórico, já que as criptomoedas têm merecido as reservas de reguladores e bancos centrais.
Bukele, um político populista de 39 anos chegou ao poder em 2019 e tem uma larga maioria de 56 em 84 lugares no congresso, o que significa que é bastante provável que consiga aprovar sem dificuldades a proposta em torno da formalização da bitcoin como método de pagamento reconhecido.
O presidente de El Salvador acredita que a criptomoeda poderá ser "uma dessas ideias" que torne o mundo num sítio melhor. "No curto prazo, criará empregos e ajudará a aumentar a literacia financeira de milhões de pessoas que estão à margem da economia formal. E no médio prazo esperamos que esta pequena decisão possa ajudar-nos a empurrar a humanidade, pelo menos um pouco, para uma decisão mais correta", afirmou no referido vídeo com cerca de três minutos.
Para implementar a medida, Nayib Bukele assinou uma parceria com a empresa de pagamentos digitais Strike, que criará a nova infraestrutura financeira do país. A tecnológica lançou em março passado, naquele país, uma aplicação de pagamentos por telemóvel que se converteru num sucesso, com grande volume de descargas.
Jack Mallers, CEO da Strike, confirmou a parceria e, em declarações à CNN, reforçou que "mais de 70% da população ativa de El Salvador não tem conta bancária". "Pediram-me para desenhar um plano e viram na bitcoin um ativo monetário mundial que precisávamos de utilizar para ajudar aquelas pessoas."
A grande volatilidade da bitcoin tem gerado desconfianças de bancos centrais, analistas e governos. Esta criptomoeda já perdeu cerca de metade do seu valor neste ano, depois de ter quebrado a barreira histórica dos 60 mil dólares. As questões ambientais em torno das criptomoedas também tem gerado extensas críticas.
"Na próxima semana enviarei ao congresso a proposta que tornará a bitcoin num meio legal de pagamento", afirmou Bukele citado pela organização do evento. A acontecer, El Salvador protagonizará um facto histórico, já que as criptomoedas têm merecido as reservas de reguladores e bancos centrais.
Bukele, um político populista de 39 anos chegou ao poder em 2019 e tem uma larga maioria de 56 em 84 lugares no congresso, o que significa que é bastante provável que consiga aprovar sem dificuldades a proposta em torno da formalização da bitcoin como método de pagamento reconhecido.
O presidente de El Salvador acredita que a criptomoeda poderá ser "uma dessas ideias" que torne o mundo num sítio melhor. "No curto prazo, criará empregos e ajudará a aumentar a literacia financeira de milhões de pessoas que estão à margem da economia formal. E no médio prazo esperamos que esta pequena decisão possa ajudar-nos a empurrar a humanidade, pelo menos um pouco, para uma decisão mais correta", afirmou no referido vídeo com cerca de três minutos.
Para implementar a medida, Nayib Bukele assinou uma parceria com a empresa de pagamentos digitais Strike, que criará a nova infraestrutura financeira do país. A tecnológica lançou em março passado, naquele país, uma aplicação de pagamentos por telemóvel que se converteru num sucesso, com grande volume de descargas.
Jack Mallers, CEO da Strike, confirmou a parceria e, em declarações à CNN, reforçou que "mais de 70% da população ativa de El Salvador não tem conta bancária". "Pediram-me para desenhar um plano e viram na bitcoin um ativo monetário mundial que precisávamos de utilizar para ajudar aquelas pessoas."
A grande volatilidade da bitcoin tem gerado desconfianças de bancos centrais, analistas e governos. Esta criptomoeda já perdeu cerca de metade do seu valor neste ano, depois de ter quebrado a barreira histórica dos 60 mil dólares. As questões ambientais em torno das criptomoedas também tem gerado extensas críticas.