O PSI-20 evidencia um crescimento de 0,36% para 7.940,33 pontos. O índice regista nove títulos a subir, oito a descer e três inalterados. O sector energético é o que mais está a impulsionar a bolsa nacional, com a EDP a crescer 0,36% para 2,819 euros e a EDP Renováveis a subir 2,31% para 5,22 euros.

Perante cenários de terramotos catastróficos, como o que registou no Japão, com impacto nas centrais nucleares os investidores tendem a refugiar-se em energias consideradas mais seguras, como as renováveis. Desta forma, os investidores evidenciam a sua preferência por energias alternativas em detrimento das nucleares, o que está a impulsionar a EDP Renováveis.

Aliado à preferência dos investidores, está o facto da EDF ter lançado uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDF Energies Nouvelles. A operação voltou a aumentar a especulação sobre um movimento idêntico por parte da EDP, depois da Iberdrola ter feito o mesmo com a sua subsidiária de energias renováveis.

A EDP Renováveis e a Generg estão a ultimar a criação de uma empresa conjunta para desenvolver novas centrais solares fotovoltaicas em Portugal, uma "joint venture" que será detida em partes iguais pelas duas empresas e que, ao que o Negócios apurou, deve ser constituída ainda neste trimestre.

A Portugal Telecom está também a contribuir para a tendência positiva do índice, com uma apreciação de 0,64% para 8,311 euros. Segue-se a Jerónimo Martins que valoriza 0,75% para 11,345 euros.

Pelo contrário, a Galp Energia está a contrariar a tendência positiva e desce 0,13% para 15,63 euros, numa altura em que o petróleo está a cair mais de 1%, em Londres, devido a notícias que apontam para que Kadhafi tenha aceite o cessar fogo.

A Portucel desvaloriza 0,56% para 2,50 euros.

A travar a subida estão também o BES, com uma queda de 0,14% para 2,958 euros e a Brisa, com uma descida de 0,17% para 4,839 euros.

Na banca, o BCP está a ganhar 0,5% para 0,608 euros e o BPI perde 0,38% para 1,309 euros. O Banif permance inalterado para 0,818 euros.