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EDP recua mais de 2% e pressiona fecho da Euronext Lisbon (act.)
A bolsa de Lisboa fechou a sessão em queda de 0,24%, em contra ciclo com as restantes praças financeiras na Europa . A EDP foi a empresa que mais pressionou, no dia em que o Governo definiu o intervalo de capital a vender na sétima fase de reprivatização
A bolsa de Lisboa fechou a sessão em queda de 0,24%, em contra ciclo com as restantes praças financeiras na Europa . A EDP foi a empresa que mais pressionou, no dia em que o Governo definiu o intervalo de capital a vender na sétima fase de reprivatização da eléctrica.
O PSI-20 [PSI20] caiu para os 13.064,47 pontos, com 11 acções em queda e nove a valorizarem.
No resto da Europa, o dia voltou a ser de optimismo, com os principais índices a fecharem em terreno positivo.
Em Lisboa, a Energias de Portugal (EDP) [EDP] foi a empresa que mais pressionou, recuando 2,13% para os 4,60 euros, tendo sido a mais negociada do dia com 18,64 milhões de títulos movimentados.
O Governo anunciou hoje que vai alienar entre 3,69% e 5% do capital da eléctrica no âmbito da sétima fase de reprivatização, segundo um comunicado do Conselho de Ministros.
À semelhança da sexta fase, a venda será feita através da emissão de obrigações convertíveis, sendo que o Governo aguarda por propostas de 17 bancos para definir o preço final da operação, segundo explicou o secretário de Estado das Finanças, Carlos Costa Pina, em entrevista à Reuters.
A pressionar o PSI-20 esteve ainda a Jerónimo Martins [JMAR] que caiu 1,25% para os 5,52 euros, a aliviar da valorização de mais de 3% registada ontem.
No sector da banca, o Banco Espírito Santo [BESNN] foi o único do PSI-20 a fechar com ganhos, tendo as acções valorizado 0,83% para os 15,70 euros.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] caiu 0,33% para os 2,99 euros e o Banco BPI [BPIN] deslizou 0,91% para os 5,46 euros.
Num estudo publicado hoje, o Citigroup baixou o preço-alvo do BPI dos 7,20 euros para os 6,75 euros, com uma recomendação de "comprar". Justifica o "downgrade" com "a revisão das estimativas de resultados e com o maior prémio de risco do sector".
A casa também baixou o preço-alvo para o BCP dos 3,60 euros para os 3,15 euros, sugerindo aos clientes uma recomendação de "manter".
Na nota, o banco diz que uma fusão entre os dois bancos continua a fazer sentido e estima sinergias totais de 2,2 mil milhões de euros.
Do lado dos ganhos destacaram-se as empresas do grupo Sonae, com a SGPS [SON] a avançar 0,5% para os 2,01 euros, a Sonaecom [SNC] a subir 0,26% para os 3,81 euros e a Sonae Indústria [SONI] a avançar 2,15% para os 7,60 euros.
A unidade industrial anunciou ontem que registou um ganho de 26 milhões de euros com a venda de terrenos em Espanha, através da sua participada Tafisa.
A Portugal Telecom [PTC] ganhou 0,97% para os 9,40 euros, e foi a cotada que mais contrariou a tendência negativa da bolsa.