Notícia
Depósitos abrandam ritmo de crescimento com desconfinamento à vista
Os depósitos de particulares fixaram um novo recorde em março, acima dos 164,6 mil milhões de euros.
Os portugueses continuam a privilegiar os depósitos a prazo como principal instrumento de poupança, mas o ritmo de crescimento destas aplicações reduziu-se em março. Ainda assim, o dinheiro entregue aos bancos fixou um novo recorde nos 164,6 mil milhões de euros.
No final de março, os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 164,6 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta manhã pelo Banco de Portugal. Trata-se de um crescimento anual de 8,2%, mas 0,7 pontos percentuais abaixo do registado em fevereiro.
Os depósitos aumentaram 800 milhões de euros face aos 163,8 mil milhões de euros, que estavam investidos no final de fevereiro, um montante de crescimento inferior ao registado nos últimos meses. Apenas no mês de fevereiro, os depósitos tinham engordado quase dois mil milhões de euros.
Este abrandamento do ritmo de crescimento surge num momento em que os portugueses estão a reforçar a exposição a outros produtos com maior potencial de gerar retornos, como os fundos, e o país começa a desconfinar por fases.
Ainda que os depósitos sejam o produto que capta o maior montante das poupanças dos particulares em Portugal, estes produtos pagam zero devido à política de taxas de juro historicamente baixas.