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Depósitos à ordem superam dinheiro a prazo das famílias

Os certificados de aforro levaram a uma diminuição do dinheiro nos depósitos dos portugueses. Os especialistas argumentam que a baixa remuneração e a inércia dos particulares serão justificações. Filipe Garcia, presidente da IMF, considera que 2022 foi um ano de exceção.

A tendência dos depósitos inverteu e é mais elevado o montante do dinheiro à ordem do que a prazo.
A tendência dos depósitos inverteu e é mais elevado o montante do dinheiro à ordem do que a prazo. Thierry Roge/Reuters
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Pela primeira vez, pelo menos desde 2003, os depósitos à ordem das famílias ultrapassaram, no ano passado, os depósitos a prazo. O dinheiro à ordem dos particulares voltou a aumentar em quase dois dígitos, mais precisamente 9,9%, como tem sido tendência desde 2015. Já os montantes a prazo desceram de forma ténue, mas que foi suficiente para que fossem ultrapassados pela conta corrente. Feitas as contas, em 2022, o montante de depó

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