Notícia
Depois das cinzas, vulcões islandeses enviam energia para a Europa
Possível construção de cabo de transporte de energia geotérmica e hídrica mais comprido do mundo tem o apoio governamental da Islândia.
O vulcão islandês Eyjafjallajokull esteve durante semanas no quotidiano dos europeus. As cinzas que lançou para o continente também. Agora, a actividade vulcânica pode conseguir mudar a má percepção que deixou, com a construção do maior cabo de transporte de energia alguma vez visto, cujo destino será o resto da Europa.
De acordo com um artigo da Bloomberg, a Islândia está a preparar um estudo de viabilidade sobre um cabo de transporte de energia geotérmica e hídrica de 1.170 quilómetros, numa quantidade equivalente ao necessário para abastecer cinco milhões de casas na Europa.
Este projecto com base na força da actividade vulcânica tem o apoio da ministra da Indústria, Katrin Juliusdottir, que afirma que o país tem de considerar “as opções que permitem ao país gerar a maior quantidade de receitas”. Uma das vantagens dessa ligação da Islândia à Europa através de cabo é que ela dá a hipótese, nas palavras da ministra, de vender a energia do país directamente no mercado “spot” da Europa, ou seja, o mercado em que os produtos são negociados aos preços do momento.
O analista consultado pela Bloomberg, Valdimar Armann, da gestora de activos GAMMA, prevê que as exportações de energia limpa alcancem um décimo do PIB global da Islândia com aquela que é uma tentativa da nação de se tornar uma das principais fontes de energia renovável para o Velho Continente.
O maior cabo de transporte energético alguma vez visto pode permitir que o potencial de energia do país deixe de estar em subutilização, como diz o Governo. “A transformação geotérmica do mundo tornou-se uma missão global muito importante para a Islândia”, disse o presidente Olafur Ragnar Grimsson na reunião da Davos há várias semanas.
O presidente afirmou mesmo que os outros países vêem na Islândia algumas respostas às suas dúvidas sobre como se devem mudar para uma energia verde. É um novo olhar para quem, no ano passado, contribuiu para o caos nos ares europeus.
De acordo com um artigo da Bloomberg, a Islândia está a preparar um estudo de viabilidade sobre um cabo de transporte de energia geotérmica e hídrica de 1.170 quilómetros, numa quantidade equivalente ao necessário para abastecer cinco milhões de casas na Europa.
O analista consultado pela Bloomberg, Valdimar Armann, da gestora de activos GAMMA, prevê que as exportações de energia limpa alcancem um décimo do PIB global da Islândia com aquela que é uma tentativa da nação de se tornar uma das principais fontes de energia renovável para o Velho Continente.
O maior cabo de transporte energético alguma vez visto pode permitir que o potencial de energia do país deixe de estar em subutilização, como diz o Governo. “A transformação geotérmica do mundo tornou-se uma missão global muito importante para a Islândia”, disse o presidente Olafur Ragnar Grimsson na reunião da Davos há várias semanas.
O presidente afirmou mesmo que os outros países vêem na Islândia algumas respostas às suas dúvidas sobre como se devem mudar para uma energia verde. É um novo olhar para quem, no ano passado, contribuiu para o caos nos ares europeus.