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Depósitos são o principal alvo de reclamações dos clientes dos bancos

Os clientes bancários apresentaram mais de 14 mil reclamações, em 2008, o que corresponde a um aumento de 63% face ao ano anterior. E se, em 2007, era o crédito à habitação que recolhia o maior número de reclamações, no ano passado as contas de depósitos e produtos de poupança foram o principal alvo dos clientes.

21 de Abril de 2009 às 16:01
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Os clientes bancários apresentaram mais de 14 mil reclamações, em 2008, o que corresponde a um aumento de 63% face ao ano anterior. E se, em 2007, era o crédito à habitação que recolhia o maior número de reclamações, no ano passado as contas de depósitos e produtos de poupança foram o principal alvo dos clientes.

No total, o Banco de Portugal recolheu 14.294 reclamações de clientes bancários, o que perfaz uma média mensal de 1.191. Estes números representam um aumento de 63% face ao ano anterior, de acordo com o relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal.

Do total, mais 3,3 mil reclamações visaram as contas de depósitos e produtos de poupança, um aumento de 70% face a 2007. Esta evolução estará em parte relacionada com o crescimento dos depósitos realizados pelas famílias. Recorde-se que, em Fevereiro deste ano o volume dos depósitos realizados pelas famílias encontrava-se nos 116,6 mil milhões de euros, mais 14%, ou 14,6 mil milhões de euros, do que em igual período do ano passado.

Por outro lado, os casos Banco Privado Português (BPP) e Banco Português de Negócios (BPN) também poderão ter contribuído para o aumento das reclamações sobre esta matéria.

O crédito ao consumo e outros empréstimos surgem como a segundo assunto com mais reclamações (3.324), tendo registado um acréscimo homólogo de 98%. Este foi mesmo a maior subida de reclamações entre as principais matérias.

Já o crédito à habitação, que liderou as reclamações apresentadas pelos clientes em 2007, passou a ser o terceiro assunto com mais reclamações (3.134), o que ainda assim corresponde a um aumento de 43% face a 2007.

O Banco de Portugal revela que o aumento das reclamações é “mais que proporcional aos correspondentes serviços prestados pelas instituições de crédito”.

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