Notícia
Deloitte: Ativos digitais vão substituir ou ser forte concorrência à moeda física dentro de 5 a 10 anos
Um relatório da Deloitte, com 1.280 inquiridos, mostra que os profissionais do ramo financeiro olham para os ativos digitais como uma grande alternativa à moeda fiduciária.
A maioria dos profissionais na área financeira acredita que alguns ativos digitais, como as moedas digitais de bancos centrais ou as "stablecoins", irão substituir a atual moeda fiduciária ou, pelo menos, ser uma forte alternativa a este modelo. Um estudo da consultora Deloitte mostra que esta alteração pode acontecer no prazo de cinco a dez anos.
Numa altura em que os maiores bancos centrais do mundo estão debruçados sobre as suas próprias moedas digitais, o questionário que serve de base a este relatório sobre "blockchain" mostra que 76% dos profissionais do ramo acredita nesta transformação. Mais indica que as empresas de serviços financeiros (FSI) que não começarem a trabalhar agora com criptomoedas, ativos digitais ou "blockchain" correm o risco de perderem terreno para as rivais.
"O final do dinheiro físico como o conhecemos representa uma atualização atrasada - e agora inevitável. Há consenso entre inquiridos de que os ativos digitais vão substituir as moedas fiduciárias nos próximos cinco a dez anos. Mais de três quartos dos entrevistados em geral e de empresas de serviços financeiros (76%) acreditam que a mudança irá ocorrer. Este número salta para 94% para as empresas de serviços financeiros que foram pioneiras", pode ler-se no documento.
Acrescenta que "com o interesse crescente das maiores instituições e individuais, os fundos vão continuar a entrar para o mercado de ativos digitais. O impacto fundamental nos depósitos cria uma importante oportunidade para os bancos e para toda a indústria que faz custódia de ativos. E é surpreendente que quase metade (47%) das empresas de serviços financeiros digam que a custódia representa um passo 'muito importante' nas respetivas organizações".
Há cada vez mais empresas a entrarem no mundo dos ativos digitais. Muitas destas companhias, como é o caso da Visa, tem o objetivo de começar a criar uma infraestrutura neste segmento de mercado, onde pretendem crescer, por considerarem que esta será uma grande fonte de receita no futuro. É também isto que consideram 80% dos inquiridos neste relatório da Deloitte. E mais de metade vê na custódia de bens digitais uma das melhores oportunidades, enquanto outros incluem novas formas de pagamento ou outras maneiras de diversificar o portefólio como outras mais-valias.
Mas o relatório mostra que o setor vê alguns obstáculos para a transformação e perigos adjacentes a estes ativos digitais no horizonte. Cerca de 65% considera que a falha de uma insfrastrutura financeira para cripto-ativos como o maior obstáculo na mudança; e a cibersegurança e a falta de privacidade surgem como a maior preocupação.
"No último ano, tudo mudou para a 'blockchain', os ativos digitais e os serviços financeiros - e não apenas devido à pandemia da covid-19. A proliferação de tudo para digital enquanto meio de troca e reserva de valor expandiu significativamente, com uma mudança sísmica a impactar a indústria global de serviços financeiros (FSI) em particular", pode ler-se no documento.
Neste estudo, a Deloitte questionou 1.280 executivos séniores de um leque de indústrias, como os serviços financeiros em dez países: Brasil, China, Reino Unido, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura, África do Sul, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. O inquérito foi realizado entre 24 de março de 10 de abril deste ano.
Numa altura em que os maiores bancos centrais do mundo estão debruçados sobre as suas próprias moedas digitais, o questionário que serve de base a este relatório sobre "blockchain" mostra que 76% dos profissionais do ramo acredita nesta transformação. Mais indica que as empresas de serviços financeiros (FSI) que não começarem a trabalhar agora com criptomoedas, ativos digitais ou "blockchain" correm o risco de perderem terreno para as rivais.
Acrescenta que "com o interesse crescente das maiores instituições e individuais, os fundos vão continuar a entrar para o mercado de ativos digitais. O impacto fundamental nos depósitos cria uma importante oportunidade para os bancos e para toda a indústria que faz custódia de ativos. E é surpreendente que quase metade (47%) das empresas de serviços financeiros digam que a custódia representa um passo 'muito importante' nas respetivas organizações".
Há cada vez mais empresas a entrarem no mundo dos ativos digitais. Muitas destas companhias, como é o caso da Visa, tem o objetivo de começar a criar uma infraestrutura neste segmento de mercado, onde pretendem crescer, por considerarem que esta será uma grande fonte de receita no futuro. É também isto que consideram 80% dos inquiridos neste relatório da Deloitte. E mais de metade vê na custódia de bens digitais uma das melhores oportunidades, enquanto outros incluem novas formas de pagamento ou outras maneiras de diversificar o portefólio como outras mais-valias.
Mas o relatório mostra que o setor vê alguns obstáculos para a transformação e perigos adjacentes a estes ativos digitais no horizonte. Cerca de 65% considera que a falha de uma insfrastrutura financeira para cripto-ativos como o maior obstáculo na mudança; e a cibersegurança e a falta de privacidade surgem como a maior preocupação.
Neste estudo, a Deloitte questionou 1.280 executivos séniores de um leque de indústrias, como os serviços financeiros em dez países: Brasil, China, Reino Unido, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura, África do Sul, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. O inquérito foi realizado entre 24 de março de 10 de abril deste ano.