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DECO alerta que seguros de capitalização são "caros e sem interesse"
Os seguros de capitalização que garantem o montante investido e oferecem rendimento variável têm custos elevados e falta de liquidez e, em 2009, só renderam 2,6% brutos.
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![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2009_11/imperiobonancasegurosnotmb.jpg)
“São produtos de poupança indicados para prazos superiores a oito anos, dado a taxa de imposto sobre o rendimento (8,6%) ser inferior à da maioria das aplicações (21,5%). Permitiam algumas deduções no IRS, que entretanto o plano de estabilidade e crescimento eliminou. Daí, em 2010, os benefícios fiscais terem diminuído”.
“Os ganhos são superiores aos dos depósitos, mas ficam muito aquém dos pagos por outras opções de baixo risco para o mesmo prazo. É o caso dos recém-criados Certificados do Tesouro”.
Este produto de poupança do Estado “não exige comissões e permitem maior liquidez. Também marca pontos no terreno da segurança, pois beneficiam da garantia do Estado. Já perante falência ou fraude de uma seguradora, o mecanismo protector do investidor pode não ser suficiente para compensar os prejuízos”.
“No caso de pretender investir por um prazo de cinco a 10 anos, não gostar de correr riscos e querer uma garantia de rendimento, opte pelos Certificados do Tesouro. Se já subscreveu um seguro de capitalização, pode deixar de fazer entregas e aplicar em certificados”, conclui o comunicado.