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DECO alerta que seguros de capitalização são "caros e sem interesse"

Os seguros de capitalização que garantem o montante investido e ofe­recem rendimento variável têm custos elevados e falta de liquidez e, em 2009, só renderam 2,6% brutos.

28 de Julho de 2010 às 10:06
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A PROTESTE POUPANÇA analisou os seguros de capitalização, e concluiu que estes produtos são “caros” e, além disso, não apresentam retornos atractivos. Para os mesmos prazos de investimento, “os Certificados do Tesouro são mais interessantes”.

“São produtos de poupança indicados para prazos superiores a oito anos, dado a taxa de impos­to sobre o rendimento (8,6%) ser inferior à da maioria das aplicações (21,5%). Permitiam algumas deduções no IRS, que entretanto o plano de estabilidade e crescimento eliminou. Daí, em 2010, os benefícios fis­cais terem diminuído”.

“Resta a estes produtos o rendimento. O Solução Investimento e o Solu­ção Poupança, da Zurich, são os mais rentáveis: obtiveram 3,5% e 3,7% brutos, em 2009 e nos últimos 5 anos”, sublinha a PROTESTE POUPANÇA.

“Os ganhos são superiores aos dos depósitos, mas ficam muito aquém dos pagos por outras opções de baixo risco para o mesmo prazo. É o caso dos recém-criados Certificados do Tesouro”.

Este produto de poupança do Estado “não exige co­missões e permitem maior liquidez. Também marca pontos no terreno da segurança, pois beneficiam da garantia do Estado. Já perante falên­cia ou fraude de uma seguradora, o mecanismo protector do investidor pode não ser suficiente para compensar os prejuízos”.

“No caso de pretender investir por um prazo de cinco a 10 anos, não gos­tar de correr riscos e querer uma garantia de rendimento, opte pelos Certificados do Tesouro. Se já subscreveu um seguro de capitalização, pode deixar de fazer entregas e aplicar em certificados”, conclui o comunicado.

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