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Crude fixa novo máximo histórico nos 58,60 dólares

O petróleo atingiu um novo máximo histórico, nos 58,60 dólares na bolsa de Nova Iorque, antes de se estabelecer o valor de fecho da sessão, que terminou oficialmente nos 58,47 dólares por barril. Receios de escassez na oferta e as ameaças terroristas na N

17 de Junho de 2005 às 23:00
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O petróleo atingiu um novo máximo histórico, nos 58,60 dólares na bolsa de Nova Iorque, antes de se estabelecer o valor de fecho da sessão, que terminou oficialmente nos 58,47 dólares por barril. Receios de escassez na oferta e as ameaças terroristas na Nigéria explicam a escalada.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, seguia agora a subir 3,227% para os 58,40 dólares. O «brent», transaccionado em Londres, avançava 2,54% para os 57,76 dólares e fixou o máximo histórico nos 57,95 dólares.

Esta semana os preços valorizaram 9% e no acumulado do ano a escalada ascende já a 52%.

«Não há dúvida que [o petróleo] vai chegar aos 60 dólares», devido aos «receios de que o mercado fique sem petróleo», disse uma analista à Bloomberg.


No quarto trimestre o consumo de petróleo a nível mundial vai ser de 86,4 milhões de barris por dia, quando a produção, no primeiro trimestre, totalizou 83,8 milhões de barris por dia.

As reservas de gasóleo para aquecimento, agrupado nos combustíveis destilados e mais procurados no Inverno, não recuperaram do nível abaixo da média para esta altura do ano apesar das refinarias estarem a produzir perto da sua capacidade máxima.

O crude adicional que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) pode fornecer é de um segmento de baixa qualidade que não é o mais indicado para fabricar combustíveis, o que aumenta a preocupação do mercado.

Por isso, a maioria dos analistas e estrategas consultados pela Bloomberg estimam que o petróleo mantenha a tendência de subida na próxima semana.

A pressionar também o petróleo esteve a ameaça terrorista ocorrida na Nigéria, envolvendo fundamentalistas islamicos, que levou ao encerramento das embaixadas dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido no país africano. Os EUA suspeitam de ligações entre os nigerianos e os terroristas da al Qaeda.

A Nigéria é o oitavo maior exportador de petróleo do mundo e o quinto maior fornecedor de crude para os Estados Unidos.

O mercado teme que esta situação origine uma redução dos fornecimentos de petróleo para os EUA, que já enfrentam uma ameaça de escassez de oferta.

 

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