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Credores europeus abrem a porta a reembolso antecipado da Grécia ao FMI

A Grécia pretende reembolsar de forma antecipada 1,86 mil milhões de euros ao FMI, a par de 2,65 mil milhões de euros ao mecanismo de empréstimos à Grécia.

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A Grécia está mais perto de avançar com um reembolso antecipado de dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), à semelhança do que Portugal fez antes da pandemia. Os credores europeus decidiram esta segunda-feira abdicar da condição que obrigada o país a reembolsá-los em simultâneo com o cheque para o FMI, o que poderá desbloquear o processo.

Os "boards" de diretores do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) concordaram em aliviar a Grécia da obrigatoriedade de repagar os empréstimos contraídos junto do MEE e do FEEF em simultâneo com qualquer pagamento antecipado ao FMI ou aos credores gregos, de acordo com informações a que a Bloomberg teve acesso.

Os "waivers" foram concedidos em resposta a um pedido formal por parte do Governo grego, que se propôs a pagar todo o remanescente do empréstimo do FMI, no total de 1,86 mil milhões de euros. Este dinheiro diz respeito ao pedido de assistência financeira à "troika" em 2014, que resultou num resgate de 260 mil milhões de euros acompanhado de oito anos de programas de ajustamento.

A par do reembolso ao FMI, o Governo da Grécia anunciou que pretende avançar com um pagamento de 2,65 mil milhões de euros, ao Mecanismo de Empréstimos à Grécia, em dívida que tinha prazo previsto em 2023. Este mecanismo faz parte do primeiro pacote ajudas internacionais ao país, acordado em maio de 2010, através de empréstimos bilaterais junto de 14 países da zona euro, num total de 52,9 mil milhões.

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