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Credit Suisse e falências nos EUA não têm impacto direto em Portugal, diz Laginha de Sousa

Na sua primeira entrevista desde que assumiu funções como presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Luís Laginha de Sousa avança que o supervisor não encontrou exposição direta à turbulência nos mercados globais. Mas está a monitorizar impactos indiretos.

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A turbulência nos mercados financeiros - com a queda de bancos regionais nos Estados Unidos e a crise do Credit Suisse na Europa - não tem impacto direto na Europa, diz o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

Luís Laginha de Sousa garante que o supervisor tem meios para avaliar a exposição a todo o momento e que está a monitorizar a situação. Contudo, avisa que poderá haver efeitos indiretos, nomeadamente ao nível da confiança dos investidores.

"Do ponto de vista de impacto direto, não identificamos motivos para preocupação. Mas nós temos que ter noção de que não vivemos num mundo composto de ilhas e, às vezes, depois há fenómenos de segunda ordem", diz Laginha de Sousa. "A confiança é algo difícil de definir, não é algo que tenha uma dimensão física e por isso também está mais sujeito às vezes a impactos nem sempre totalmente antecipáveis".

A CMVM pertence ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) que tem estado em contacto sobre o tema e irá encontrar-se na segunda-feira, para um encontro regular, mas no qual é expectável que o assunto venha a ser abordado. "Nós fazemos aquilo que entendemos que a cada momento se justifica. Desde logo a questão da monitorização", acrescenta.


Supervisores financeiros encontram-se segunda-feira
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