Notícia
Crédito malparado aumenta entre as famílias para máximos de 1998
O crédito malparado aumentou, em Junho, entre as famílias para níveis de 1998. Uma evolução justificada pela evolução das cobranças duvidosas no segmento de crédito ao consumo. Entre as empresas o malparado diminuiu.
O crédito malparado entre as famílias cresceu para 3,05% do total dos empréstimos, em Junho, de acordo com os dados do Banco de Portugal hoje divulgados. Este é o nível mais elevado desde Maio de 1998.
A evolução do malparado entre os particulares é justificada pelo aumento dos incobráveis no segmento de consumo, onde o peso das cobranças duvidosas atingiu os 8,88%, o que representa um novo máximo histórico.
Nos empréstimos à habitação o malparado estabilizou em 1,74% e nos empréstimos para outros fins (onde se inclui a educação e os empresários por conta própria) manteve-se nos 8,06%.
Junho marca o final de um trimestre, altura em que a banca aproveita para vender carteiras de crédito, o que acaba por influenciar a evolução do malparado.
No total, os bancos têm em carteira 4,3 mil milhões de euros em crédito malparado das famílias.
Entre as empresas, o peso dos incobráveis diminuiu para 4,94%, num mês em que o valor das cobranças duvidosas caiu para 5,78 mil milhões de euros.
A evolução do malparado entre os particulares é justificada pelo aumento dos incobráveis no segmento de consumo, onde o peso das cobranças duvidosas atingiu os 8,88%, o que representa um novo máximo histórico.
Junho marca o final de um trimestre, altura em que a banca aproveita para vender carteiras de crédito, o que acaba por influenciar a evolução do malparado.
No total, os bancos têm em carteira 4,3 mil milhões de euros em crédito malparado das famílias.
Entre as empresas, o peso dos incobráveis diminuiu para 4,94%, num mês em que o valor das cobranças duvidosas caiu para 5,78 mil milhões de euros.