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António Borges: "Coração do mercado" atento a Portugal

A imagem de Portugal no exterior tem vindo a mudar rapidamente. É cada vez maior a confiança dos investidores de que o País conseguirá ter sucesso no programa de ajustamento iniciado ao abrigo da assistência financeira externa.

03 de Junho de 2013 às 20:52
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"Há um ano, muito poucas pessoas estavam interessadas por Portugal. Em 2013 é o coração do mercado a interessar-se e a pensar se não estão a perder uma oportunidade", disse António Borges, conselheiro do Governo.

"Inicialmente, a questão era se o País evitava a bancarrota", destacou António Borges. Mas há medida que o tempo foi passado, a maior confiança levou investidores a interessarem-se na dívida pública, mas também na dívida das empresas portuguesas e depois nas acções", acrescentou. "Em 2013 é o coração do mercado a interessar-se e a pensar se não estão a perder oportunidade. Já são investidores mais tradicionais. Há a percepção que o País está no bom caminho, apesar do ‘rating’".

É esta imagem de um País que está no bom caminho, descrita por António Borges, que o Governo, através do secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, pretende passar durante a presença no "Pan European Days", evento que junta as principais empresas dos mercados de capitais europeus em Nova Iorque. "Viemos falar de Portugal em Nova Iorque. Falar em Nova Iorque é falar para o mundo. A nossa presença dá a visibilidade necessária ao esforço dos portugueses", rematou.

"É importante que sejamos nós a falar de nós", sublinhou Luís Laginha de Sousa, presidente da bolsa de Lisboa. "Arriscamo-nos a que os outros falem o que lhes interessa. Acredito que, para além dos objectivos de cada empresa, [este evento] é uma forma de projectarmos o nosso País", nomeadamente os feitos alcançados nos últimos tempos. "Passar a mensagem e mostrar o que é o País. É fundamental que o façamos".

"Lá dentro [em Portugal], quando falamos da nossa trajectória [em termos de ajustamento da economia], fala-se de uma trajectória que não corresponde ao que está a acontecer nas nossas vidas [disse José Maria Ricciardi, presidente do BESI, referindo-se ao facto do desemprego estar em níveis recorde]. Vêm de forma mais fria. Acham que fizemos um trabalho doloroso mas inevitável", rematou o responsável do BESI.

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