Notícia
Commerzbank prevê continuação da estabilidade política e do "ímpeto favorável" em Portugal
Os analistas do banco alemão consideram que as eleições não deverão provocar instabilidade política e o momento positivo da economia e das contas públicas vai manter-se.
Os analistas do Commerzbank consideram que Portugal vai manter a estabilidade política nas próximas eleições e que o "ímpeto favorável" da economia, das contas públicas e dos juros da dívida também vai continuar.
Numa nota divulgada esta quinta-feira, 2 de maio, o banco alemão escreve que Portugal está a "beneficiar das reformas do passado, que melhoraram a competitividade da economia, sustentando o crescimento do PIB e reduzindo a dívida do setor privado e do setor público que ainda está em níveis elevados".
Para o futuro, a previsão do Commerzbank é de manutenção do momento favorável que se vive atualmente. "A estabilidade política não parece estar em risco com os socialistas que governam a ganharem terreno na eleição de Outubro", escrevem os analistas. Para Portugal "o ímpeto favorável, dentro dos países da periferia, mantém-se intacto".
Tal deverá permitir que o Estado português registe um "saldo equilibrado" este ano pela primeira vez na sua história democrática, algo assinalado pelos analistas.
Com o Banco Central Europeu (BCE) a continuar a reinvestir os montantes de dívida que comprou, os juros portugueses deverão continuar a descer, aproximando-se cada vez mais dos de Espanha, segundo a previsão do banco alemão.
"Depois da convergência em relação a Espanha ter sido completada nas maturidades mais curtas vemos pouco potencial aí", admitem, referindo posteriormente que é nas maturidades mais longas que antecipam uma aproximação aos níveis espanhóis.
O Commerzbank prevê ainda que Portugal vá aproveitar as taxas baixas no muito longo prazo para fazer mais emissões a 30 anos.
Numa nota divulgada esta quinta-feira, 2 de maio, o banco alemão escreve que Portugal está a "beneficiar das reformas do passado, que melhoraram a competitividade da economia, sustentando o crescimento do PIB e reduzindo a dívida do setor privado e do setor público que ainda está em níveis elevados".
Tal deverá permitir que o Estado português registe um "saldo equilibrado" este ano pela primeira vez na sua história democrática, algo assinalado pelos analistas.
Com o Banco Central Europeu (BCE) a continuar a reinvestir os montantes de dívida que comprou, os juros portugueses deverão continuar a descer, aproximando-se cada vez mais dos de Espanha, segundo a previsão do banco alemão.
"Depois da convergência em relação a Espanha ter sido completada nas maturidades mais curtas vemos pouco potencial aí", admitem, referindo posteriormente que é nas maturidades mais longas que antecipam uma aproximação aos níveis espanhóis.
O Commerzbank prevê ainda que Portugal vá aproveitar as taxas baixas no muito longo prazo para fazer mais emissões a 30 anos.