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CMVM fica mais digital para facilitar entrada de empresas em bolsa

O novo guia do emitente foi apresentado esta terça-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O regulador do mercado de capitais português esclareceu que podem ser admitidas à negociação na bolsa de Lisboa as chamadas SPAC.
Alexandre Azevedo
13 de Setembro de 2022 às 09:22
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O supervisor dos mercados quer agilizar e simplificar o processo de admissão à negociação de ativos, tendo para isso lançado um novo Guia do Emitente online. A nova ferramenta, dada a conhecer esta terça-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é destinada a "apoiar as empresas no acesso ao mercado de capitais através da disponibilização de informação e de recursos de forma clara e simples".

De consulta "fácil e acessível", o Guia do Emitente disponibiliza informação sobre as etapas da jornada de acesso ao mercado de capitais – desde o planeamento até à admissão à negociação, passando pela preparação e pela oferta – dando a conhecer as características, vantagens e desvantagens das diferentes opções disponíveis às empresas.

"O objetivo do Guia é o de acompanhar e ajudar as empresas a tomarem decisões informadas de financiamento, com base no conhecimento das alternativas, por forma a considerar aquelas que melhor se adaptam à sua visão e ambição", aponta a CMVM.

Após a a apresentação esta terça-feira em Lisboa, a CMVM quer dar continuidade aos esforços de uma maior proximidade e diálogo com as empresas e no seguimento da disponibilização do Guia. Irá assim realizar uma série de encontros com o setor empresarial nacional, no âmbito do seu Roteiro Nacional para o Financiamento em Mercado.

"Esses encontros visam aproximar a CMVM e as empresas, com foco na disponibilização de informação útil para aquelas que queiram estar presentes no mercado de capitais", acrescenta.

O projeto do Guia do Emitente, conduzido pela CMVM, foi desenvolvido no âmbito do programa de promoção do acesso das empresas ao mercado de capitais com a assistência financeira da Comissão Europeia, através do Instrumento Técnico de Suporte, em cooperação com a Direção Geral de Apoio às Reformas Estruturais e com o apoio da EY (Ernst & Young).
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