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Bolsas nos EUA recuam com resultados decepcionantes

As praças norte-americanas seguiam em queda, pressionadas pelos resultados decepcionantes de empresas como a Alcoa. O Nasdaq caía 0,56% e o Dow Jones seguia a recuar 0,48%, depois de ontem ter encerrado acima dos 11 mil pontos, pela primeira vez desde 200

10 de Janeiro de 2006 às 15:02
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As praças norte-americanas seguiam em queda, pressionadas pelos resultados decepcionantes de empresas como a Alcoa. O Nasdaq caía 0,56% e o Dow Jones seguia a recuar 0,48%, depois de ontem ter encerrado acima dos 11 mil pontos, pela primeira vez desde 2001.

Os fracos resultados apresentados ontem, no final da sessão, de algumas empresas norte-americanas, deverão terminar com a série de cinco dias seguidos de ganhos.

A Alcoa foi a primeira empresa a anunciar os resultados trimestrais, que eram aguardados com bastante expectativa em Wall Street, por marcarem o arranque da «earning season» nos Estados Unidos.

A companhia produtora de alumínio norte-americana anunciou uma queda de 16% nos resultados líquidos para os 224 milhões de dólares, referentes ao quarto trimestre de 2005, devido à subida de custos e interrupção na produção em algumas fábricas. Os títulos da Alcoa seguiam hoje a desvalorizar 6,71% para os 28,50 dólares.

Com o arranque da «earning season», a falhar as expectativas de Wall Street, o Dow Jones recuava, voltando a negociar abaixo dos 11.000 pontos, nos 10.958,51 pontos. O índice tecnológico Nasdaq descia para os 2.305,61 pontos.

A decepcionar os investidores estão também os títulos da Phelps Dodge. O segundo maior produtor de cobre do mundo, anunciou que os lucros do quarto trimestre foram de 1 dólar a um 1,30 dólares por acção, abaixo da estimativa de Outubro, que apontava para 4,15 dólares a 4,40 dólares por cada título. As acções da produtora recuavam 9,07% para os 140,54 dólares, uma queda de 14 dólares por acção face ao fecho de ontem.

Os títulos da Home Depot seguiam a contrariar a tendência das restantes cotadas. A maior retalhista de materiais de construção ganhava 0,56% para os 41,05 dólares, depois de anunciar que chegou a acordo para a compra da Hughes Supply, um distribuidor norte-americano de produtos de construção e «bricolage», por cerca de 2,630 mil milhões de euros, com o objectivo de aumentar as suas vendas aos construtores.

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