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Bolsas europeias sustentadas pela Goldman Sachs e declarações do ministro grego

As praças europeias fecharam a ganhar depois de algumas pessoas terem dito que a decisão do regulador financeiro dos EUA de processar o Goldman Sachs não foi unânime. A animar a negociação esteve também a Grécia, que conseguiu colocar dívida a um juro mais baixo do que o esperado.

20 de Abril de 2010 às 17:47
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As praças europeias fecharam a ganhar depois de algumas pessoas terem dito que a decisão do regulador financeiro dos EUA de processar o Goldman Sachs não foi unânime. A animar a negociação esteve também a Grécia, que conseguiu colocar dívida a um juro mais baixo do que o esperado.

A contribuir para a evolução das bolsas europeias estiveram também declarações do ministro das Finanças grego, Papconstantinou, que sublinhou hoje que os membros da Zona Euro assumiram o compromisso de financiar o país, caso isso seja necessário e que o seu governo pode activar o pacote de ajudas rapidamente.

O facto de a confiança dos investidores alemães ter aumentado no mês de Abril, pela primeira vez em sete meses, com a queda do desemprego e o euro fraco melhorando a economia, também ajudou à subida dos índices.

O Europe Stoxx 600 avançou 1,4% para 269,73 pontos, com a maioria dos índices europeus a valorizarem.

“As preocupações com o caso Goldman Sachs diminuíram e os lucros são novamente absorvidos de forma mais positiva”, disse o gestor do LLB Asset Management, em Liechtenstein, citado pela Bloomberg. Os resultados do Goldman “superaram as estimativas e esse factor trouxe um sentimento positivo ao mercado”, acrescentou.

O Goldman Sachs apresentou hoje os lucros do primeiro trimestre, que superaram as estimativas dos analistas, ao terem crescido 91% para 3,46 mil milhões de dólares. Os analistas estimavam 4,14 dólares por acção e a instituição obteve 5,59 dólares. Esta notícia surge numa altura em que o banco está sob pressão devido ao processo instaurado pelo regulador norte-americano, que acusa a instituição de fraude.

O Deutsche Bank valorizou 2,2% para 55,76 euros, depois dos membros do regulador de mercado dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), não terem chegado a um acordo de unanimidade sobre o processo instaurado ao Goldman Sachs. A votação só foi desempatada através do voto favorável do presidente da SEC.

A Daimler valorizou 7,6% depois de ter aumentado a previsão de lucro para a Mercedez-Benz e para a sua unidade de camiões.

A travar os ganhos das bolsas europeias esteve a notícia de que o regulador britânico, Financial Services Authority, vai dar início a uma investigação no Goldman Sachs.

O espanhol IBEX avançou 0,95% para 1.1305,60 pontos. O inglês FTSE ganhou 0,97% para 5.783,69 pontos. O francês CAC subiu 1,41% para 4.026,465pontos.

O DAX valorizou 1,65% para 6.264,23 pontos. O AEX apreciou 1,80% para 354,86 pontos.

O grego FTSE/ASE20 apreciou 0,98% para 966,76 pontos.

Veja também:

As cotações dos principais índices
A evolução das acções das bolsas de
Espanha, França, Holanda e Alemanha

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