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Bolsas europeias em queda com maus resultados das empresas

As principais praças europeias seguiam a negociar em queda depois das vendas do Sainsburry terem abrandado, o que leva os investidores a acreditarem que o poder de compra dos consumidores poderá está a diminuir. Também a pressionar a negociação está o facto dos corretores terem diminuído as suas recomendações para as empresas de turismo e propriedades.

18 de Junho de 2008 às 11:23
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As principais praças europeias seguiam a negociar em queda depois das vendas do Sainsburry terem abrandado, o que leva os investidores a acreditarem que o poder de compra dos consumidores poderá estar a diminuir. Também a pressionar a negociação está o facto dos corretores terem diminuído as suas recomendações para as empresas de turismo e propriedades.

O índice pan-europeu Stoxx 50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, seguia a cair 0,87% para os 2.999,80 pontos.

Entre as principais praças europeias, o AEX era o índice mais penalizado ao desvalorizar 1,33% para os 453,71 pontos, seguido do Footsie inglês que perdia 1,24% para os 5.789,50 pontos.

Também a desvalorizar mais de 1% estava o IBEX espanhol ao cair 1,11% para os 12.742,70 pontos.

O Cac40 em França seguia a desvalorizar 0,82% para os 4.647,95 pontos e o DAX alemão negociava nos 6.778,20 pontos ao perder 0,26%.

A cadeia de supermercados britânica, Sainsbury, divulgou hoje que o crescimento das vendas no primeiro trimestre abrandou com os consumidores a reduzirem os gastos em alimentação e vestuário devido à subida do custo de vida, o que está a aumentar o pessimismo entre as bolsas europeias.

Os títulos da empresa desvalorizavam 2,08% para os 329 pence.

A Stora Enso, a maior fabricante de papel da Europa, perdia quase 6% para os 6,65 euros depois de ter revelado que os resultados operacionais do segundo trimestre vão cair 50% face aos 223 milhões de euros obtidos no período homólogo dado o aumento dos custos com as matérias-primas.

“Os lucros vão ser maus” afirmou Didier Le Menestrel da l’Echiquier citado pela Bloomberg, que acrescentou que “é um regresso aos anos 70 com o choque do petróleo e a inflação.”

Também a contribuir para a queda dos índices na Europa está o facto do Credit Suisse ter reduzido a sua recomendação para as empresas de turismo e para as que estão ligadas aos imóveis. O banco recomendou ainda vender as acções do sector imobiliário no Reino unido.

A Segro, a maior detentora de parques empresariais britânica, caía 4,30% para os 401 pence e a Land Securities Group, o maior investidor imobiliário do Reino Unido, perdia mais de 3% para os 1.340 pence.

A Carnival, a maior empresa do mundo de cruzeiros, desvalorizava 2,03% para os 1.741 pence.

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