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Bolsas dos Estados Unidos desvalorizam mais de 1%

As praças norte-americanas recuam mais de 1% acompanhando a tendência de queda das principais bolsas europeias. Esta descida reflecte ainda a recente queda nas bolsas chinesas e é agravada por dados que apontam para um abrandamento da maior economia do mu

01 de Março de 2007 às 15:10
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As praças norte-americanas recuam mais de 1% acompanhando a tendência das principais bolsas europeias. Esta descida reflecte ainda a recente queda nas bolsas chinesas e é agravada por dados que apontam para um abrandamento da maior economia do mundo.

O índice tecnológico Nasdaq [indu] cai 1,51% para os 2.379,71 pontos e índice industrial Dow Jones [ccmp] recua 1,16% para os 12.126,91 pontos. Na Europa, as principais praças desvalorizam mais de 2%.

Depois de ter sido divulgado ontem que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em 2006, foi hoje conhecido que o número de pedidos de subsídio de desemprego aumentou na passada semana e elevou a lista de desempregados para o nível mais alto dos últimos 14 meses. Os recentes dados económicos confirmam o abrandamento da maior economia do mundo. Na semana passada, o ex-presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Alan Greenspan, alertou mesmo para o perigo de uma recessão no final de 2007.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou também que os gastos das famílias norte-americanas aumentaram mais do que o esperado em Janeiro e a medida de inflação mais vigiada pela Reserva Federal (Fed) acelerou, sugerindo que a inflação vai permanecer como a principal preocupação da autoridade monetária.

Depois de na quarta-feira ter ocorrido uma queda generalizada nos mercados mundiais, provocada pela desvalorização superior a 9% das bolsas chinesas, as praças norte-americanas encerraram ontem a subir. No entanto, o mercado não acredita que esta subida seja sustentável. "Muito investidores não acreditam que esta queda se limite a um dia", diz Jeffrey Swensen da Batterymarch Financial Management.

Ainda a pressionar as praças norte-americanas está a Intel que recua 1,71% para os 19,52 euros.

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