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Bolsa portuguesa encerra a valorizar impulsionada pela PT (act.)

A bolsa portuguesa encerrou a sessão de hoje a valorizar, impulsionada pela subida dos títulos da PT, num dia marcado pela subida máxima de 20,79% da Teixeira Duarte e pelo anúncio de recusa de interesse pelo Fortis, em adquirir o BCP. O índice PSI-20 enc

20 de Abril de 2004 às 17:52
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A bolsa portuguesa encerrou a sessão de hoje a valorizar, impulsionada pela subida dos títulos da Portugal Telecom (PT), num dia marcado pela subida máxima de 20,79% da Teixeira Duarte e pelo anúncio de recusa de interesse pelo Fortis, em adquirir o Banco Comercial Português (BCP). O índice PSI-20 encerrou a apreciar 0,09%.

O PSI-20 [PSI20] encerrou hoje nos 7.696,10 pontos, a apreciar 0,09%, com sete empresas a valorizar, cinco inalteradas e oito em queda. Na praça portuguesa foram hoje registados máximos, de, pelo menos 52 semanas, nomeadamente da Cimpor, e, fora do PSI-20, da Teixeira Duarte, Efacec e Vista Alegre Atlantis.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] liderou os ganhos das empresas cotadas no índice PSI-20, ao avançar 1,09% para 9,28 euros. A agência internacional de «rating» Fitch reiterou a notação financeira de «A-» para a dívida de longo prazo da operadora de telecomunicações portuguesa, com um «outlook» de estável. A participada PT Multimédia [PTM] encerrou inalterada nos 18,95 euros, no dia em que o papel entra no período de «ex-dividendos».

O Banco BPI [BPIN] fechou nos 3,26 euros, a apreciar 0,31% no dia em que realizou a assembleia geral de accionistas marcada pela transferência da liderança da instituição privada, de Artur Santos Silva para Fernando Ulrich.

O BPI está a estudar «com interesse e determinação» o dossier de privatização da Galp, para o que foi «desafiado» pelos parceiros que consigo controlam a Unicer (através da «holding» Viacer), mas não está nos seus objectivos «controlar nenhuma instituição fora das áreas financeiras», afirmou, em declarações ao Canal de Negócios, o presidente do BPI, Artur Santos Silva.

Ainda na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] terminou a sessão a cair 0,49%, para 2,05 euros, no dia em que o presidente do grupo financeiro Fortis, Van Rossum, negou qualquer intenção de compra da instituição financeira portuguesa.

Já após o fecho, o banco apresentou os seus resultados relativos ao primeiro trimestre deste ano, altura em que os lucros subiram 9,8% para os 104,9 milhões de euros, em linha com as estimativas mais baixas dos analistas.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] encerrou a sessão inalterado, nos 14 euros.

A sessão de hoje foi ainda marcada pela subida da Cimpor e da Teixeira Duarte. A cimenteira [CIMP] atingiu um novo máximo, desde Novembro de 2002, de 4,43 euros, acabando a sessão nos 4,36 euros, a apreciar 0,69%.

A Teixeira Duarte [TXDE] chegou a valorizar 20,79%, para 1,22 euros durante a sessão de hoje, em máximos de Março de 2002, encerrando nos 1,15 euros, a valorizar 13,86%. Joe Berardo adquiriu recentemente uma participação qualificada na Cimpor, passando também a controlar 5,68% do capital da construtora Teixeira Duarte.

O empresário madeirense, no final da semana passada, comprou, através da Metalgest, cerca de 9% do capital da Cimpor à Semapa, com um encaixe para esta última de 251 milhões de euros.

Já a EDP [EDP] encerrou a cair 0,41%, para 2,41 euros, no dia em que João Talone anunciou que a EDP foi convidada a participar, com «uma posição relevante» num terminal de gás natural liquefeito (GNL) e central de regaseificação em Espanha, revelou o presidente da comissão executiva da eléctrica.

No Brasil, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) suspendeu os títulos das participadas da EDP Brasil, aguardando mais esclarecimentos quanto à possibilidade dos minoritários poderem vender as acções sem aceitar a oferta de troca, disse ao Canal de Negócios fonte da bolsa.

A EDP Brasil anunciou hoje que já iniciou a preparação do processo para admitir as suas acções à negociação no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, depois de reorganizar as suas várias participadas no mercado brasileiro, como a Escelsa, Bandeirante, Iven e Enersul.

A Portucel [PTCL] avançou 0,65%, para 1,54 euros, no dia em que a assembleia geral da papeleira adiou a eleição dos membros dos órgãos sociais, bem como da comissão de vencimentos, para o triénio de 2004/2006, para a próxima AG marcada para 31 de Maio, data em que se espera que o processo de privatização da companhia já esteja terminado, disse fonte oficial ao Canal de Negócios.

A assembleia geral da Portucel aprovou ainda a distribuição de um dividendo de 3,15 cêntimos por acção, num total de 24,2 milhões de euros.

A Cofina [COFI] encerrou a recuar 0,32%, para 3,09 euros. Em comunicado, a Cofina anunciou hoje que a Schroders comunicou oficialmente a compra de mais de 2% do capital social. A Caixagest, gestora de fundos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), reduziu a participação de 5,8% do capital social da Cofina para 4,94%, revelou também hoje a proprietária do Canal e Jornal de Negócios em comunicado.

Já a Celulose do Caima [CAI], participada da Cofina para o sector da pasta e do papel, vai propor aos accionistas reduzir 10% do capital social, para 19,47 milhões de euros, revelou hoje a empresa. As acções da Caima ficaram inalteradas, nos 5,27 euros.

Fora do PSI-20, dois outros máximos foram atingidos, pela Efacec [EFA]e pela Vista Alegre Atlantis [VAF]. A Efacec avançou a máximos de Novembro de 2001, de 2,52 euros, recuando no fecho para 2,47 euros, mais 1,23% que no encerramento da sessão de ontem. A Vista Alegre Atlantis, controlada pelo grupo Cofina, atingiu os 1,01 euros, valores mais elevados desde Julho de 2001, tendo encerrado nos 0,99% a valorizar 13,79 euros.

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