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Bolsa nacional inverte tendência e fecha com ganhos (act)
A bolsa nacional inverteu a tendência de queda com que negociou a maior parte da sessão, com o PSI-20 a somar 0,4% em sintonia com as praças europeias, depois do preço do crude ter recuado de um novo máximo. A PT e o BCP foram responsáveis pela subida.
A bolsa nacional inverteu a tendência de queda com que negociou a maior parte da sessão, com o PSI-20 a somar 0,4% em sintonia com as praças europeias, depois do preço do crude ter recuado de um novo máximo. A PT e o BCP foram responsáveis pela subida.
O PSI-20 [PSI20] terminou nos 7.016 pontos, com oito acções a subir, sete a descer e cinco inalteradas, tendo sido negociados 37,3 milhões de euros, mais 7,3% do que o registado na passada sexta-feira e quase metade dos 68,78 milhões de euros movimentados no mesmo dia da semana passada.
A bolsa nacional negociou grande parte do dia em queda para inverter a tendência a partir das 14h, à medida que as notícias vindas da Venezuela confirmavam a vitória de Hugo Chávez no referendo nacional para decidir a sua manutenção do poder.
Os investidores encontravam-se receosos de que uma derrota de Chávez viesse a pôr em causa a produção petrolífera daquele país, o quarto maior exportador de crude para os EUA.
Reflexo desse sentimento foi o facto do contrato negociado em Nova Iorque [cl1] ter atingido um novo máximo nos 46,91 dólares esta manhã. A confirmação de Chávez aliviou o crude, bem como as preocupações dos investidores em relação aos mercados accionistas.
As principais praças europeias, que iniciaram o dia em queda, também fecharam a valorizar, com o índice alemão DAX [DAX] a registar a maior subida, ao avançar 1,92%.
A contribuir para o crescimento do PSI-20 [PSI20] estiveram os títulos da Portugal Telecom (PT) [PTC], que cresceu 0,61% para os 8,20 euros, e do Banco Comercial Português (BCP) [BCP], que subiu 0,58% para os 1,72 euros.
O presidente executivo da Vivo, a maior operadora de telefonia móvel da América Latina e participada da Portugal Telecom em 50%, reclamou condições iguais ao regulador Agência Nacional de Telecomunicações para poder concorrer no mercado brasileiro.
Francisco Padinha deu eco aos receios que tem de que o regulador esteja a exigir mais da Vivo do que das suas concorrentes naquele mercado em termos de cobertura de rede.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] inverteu o sentimento do dia, ao avançar 0,44% para os 2,30 euros, depois do ING ter revisto em baixa, na passada sexta-feira, o preço-alvo para a EDP de 2,38 euros para os actuais 2,35 euros, devido ao prémio de 4% pago para reforçar na Cantábrico.
A Sonae SGPS [SON] somou 1,22% para os 0,83 euros, com os analistas a considerarem a «holding» de Belmiro de Azevedo um bom investimento.
«Todas as subsidiárias (da Sonae) estão a melhorar o desempenho operacional», escreveu José Martins Soares, do BES Investment no Jornal de Negócios hoje. « Basta olhar para os resultados da SonaeCom e Indústria e é nossa expectativa que o resto não desaponte», acrescentou.
A Sonaecom [SNC] cedeu 0,63% para os 3,17 euros, apesar da Título ter avançado com um preço–alvo de 3,87 euros e uma recomendação de «compra» com uma classificação de risco «elevado».