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Bolsa nacional cai pressionada pela EDP e Sonae

A bolsa nacional seguia em queda, em contra-ciclo com as congéneres europeias, pressionada pela EDP e pela Sonae. O PSI-20 perdia 0,23%, com a Portugal Telecom a evitar maiores perdas e a Impresa em máximos de Março de 2001.

29 de Novembro de 2004 às 12:22
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A bolsa nacional seguia em queda, em contra-ciclo com as congéneres europeias, pressionada pela EDP e pela Sonae. O PSI-20 perdia 0,23%, com a Portugal Telecom a evitar maiores perdas e a Impresa em máximos de Março de 2001.

As praças europeias valorizavam impulsionadas pelas tecnológicas e pelas petrolíferas, em dia de nova valorização da matéria-prima.

O PSI-20 [psi20] depreciava 0,23% para os 7.587,5 pontos com nove títulos em queda, oito a subir e três inalterados. «Hoje vai assistir-se a um ajuste» depois do feriado de quinta-feira nos EUA e de na sexta-feira os mercados não terem funcionado a 100%, afirmou João Marques, corretor da LJ Carregosa.

A Energias de Portugal (EDP) [edp] cotava nos 2,26 euros com uma queda de 0,88%. A eléctrica corrigia da sessão de sexta-feira altura em que valorizou, um dia depois de ter garantido a subscrição da totalidade das 656 milhões de acções representativas do aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros.

A entrega de acções da EDP à Caixa Geral de Depósitos (CGD) é uma das mais fortes hipóteses para assegurar metade do aumento de capital do banco público, que no total vai ascender a 800 milhões de euros, avança hoje o «Diário Económico».

A Sonae SGPS [son] perdia 1,94% para os 1,01 euros e a sua participada Sonaecom [snc] desvalorizava 1,12% para os 3,54 euros, depois da Anacom ter imposto à Novis a suspensão do serviço Optimus Home. A autoridade que regula as telecomunicações em Portugal acrescentou que a empresa tem um prazo de cinco dias para notificar os assinantes da cessação do serviço.

A Sonaecom contactada este fim-de-semana pelo Jornal de Negócios, diz ainda estar optimista quanto a um desfecho favorável deste episódio.

Sonae Indústria [son] deslizava 2,51% para os 4,66 euros, depois de ter valorizado 7,17% para os 4,78 euros na sexta-feira, beneficiada pela escalada de 20% nas últimas duas sessões da sua participada espanhola, Tafisa.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] contrariava a tendência de queda e apreciava 0,56% para os nove euros, enquanto a PT Multimédia [ptm] seguia inalterada nos 17,89 euros.

A Anacom diz que este não é o momento para impor uma medida estrutural à PT, como seja a separação da rede de cabo, de acordo com o documento colocado à consulta pública sobre o mercado grossista de acesso em banda larga.

A Telefónica detém já 8,37% da PT, o que compara com uma posição de 8,26% no segundo trimestre de 2004, foi hoje conhecido. Caso aumente a sua participação para 10%, a Telefónica passará a ser o segundo maior accionista da operadora de telecomunicações portuguesa.

O sector da banca seguia com o Banco Comercial Português (BCP) [bcp] e o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] a perderem 0,52% para os 1,9 euros e 0,37% para os 13,43 euros, respectivamente. O Banco BPI [bpin] negociava estável nos 3,08 euros.

Nos «media» a Impresa [ipr] subia 0,96% para os 5,25 euros, depois de ter atingido novo máximo desde Março de 2001, nos 5,37 euros, ainda a beneficiar do facto dos investidores terem premiado a estratégia da empresa em reforçar a sua posição na SIC para 100% bem como as perspectivas de resultados para 2005.

A Media Capital [mcp] descia 0,92% para os 5,36 euros, a verificar «uma correcção técnica» segundo o mesmo corretor.

A Cofina [cofi] apreciava, com um avanço de 0,54% para os 3,72 euros.

A Brisa [brisa] ganhava 0,46% para os 6,56 euros. A Brisa vai pagar os dividendos referentes ao exercício de 2004 a 27 de Abril do próximo ano, segundo o calendário financeiro de 2005 publicado hoje pela empresa.

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