Notícia
BNP Paribas não precisa de ser recapitalizado "neste momento"
O maior banco privado de França, o BNP Paribas, diz que não tem "neste momento" necessidade de se recapitalizar, algo que vários líderes políticos têm dito ser necessário no sistema financeiro europeu.
20 de Setembro de 2011 às 09:29
“As dificuldades dos Estados nos mercados de dívida têm repercussões em todos os bancos, mas estes estão a ter um bom desempenho”, disse em entrevista a uma rádio francesa o CEO, Michel Pebereau.
O BNP Paribas foi o único gigante francês a escapar a um corte de “rating” pela Moody’s, anunciado na semana passada.
O Crédit Agricole, o segundo maior banco francês por activos, viu o seu “rating” cair de Aa1 para Aa2, enquanto que o Société Générale, o terceiro maior banco de França por activos, foi alvo de uma redução da notação financeira de Aa2 para Aa3, com “outlook” negativo. Já o BNP Paribas, que é o maior banco francês, não foi alvo de qualquer alteração de “rating”, mantendo a qualificação de Aa2. Contudo, está sob revisão para um possível corte.
“Acabamos de registar um dos maiores lucros da nossa história na primeira metade deste ano, portanto não vejo necessidade de fazermos uma recapitalização neste momento”, disse Pebereau.
Confrontado com a exposição do banco à dívida dos países mais fragilizados da Zona Euro, incluindo a Itália, que esta madrugada viu a S&P cortar o “rating”, o responsável comentou que “um país grande como a Itália vai confrontar os seus níveis de dívida” e que “o plano de recuperação é um plano sério”.
O BNP Paribas foi o único gigante francês a escapar a um corte de “rating” pela Moody’s, anunciado na semana passada.
“Acabamos de registar um dos maiores lucros da nossa história na primeira metade deste ano, portanto não vejo necessidade de fazermos uma recapitalização neste momento”, disse Pebereau.
Confrontado com a exposição do banco à dívida dos países mais fragilizados da Zona Euro, incluindo a Itália, que esta madrugada viu a S&P cortar o “rating”, o responsável comentou que “um país grande como a Itália vai confrontar os seus níveis de dívida” e que “o plano de recuperação é um plano sério”.