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Bitcoin passa os 23.000 dólares e deixa tanto dúvidas como previsões astronómicas
Tanto a bitcoin como o mais abrangente Bloomberg Galaxy Crypto Index já triplicaram as avaliações este ano.
A bitcoin quebrou a barreira dos 23.000 dólares pela primeira vez na sua história, quando na passada sexta-feira estava nos 18.000 dólares. Desde então, não em parado de subir, e os analistas acreditam que é para continuar.
A bitcoin está a valorizar 6,57% para os 22.600,63 dólares, depois de já ter avançado 11,82% para os 23.712,33 dólares. Na sessão anterior, uma valorização igualmente forte, de mais de 9%, já havia permitido à moeda fechar acima dos 21.206,36 dólares. A onda verde está a "banhar" as cotações da divisa digital desde sábado, isto é, há seis sessões consecutivas.
Tanto a bitcoin como o mais abrangente Bloomberg Galaxy Crypto Index já triplicaram as avaliações este ano. No caso da maior moeda digital, que é mesmo a bitcoin, a escalada nos preços desde o início de 2020 já superou os 220%.
O rally neste ativo está a dividir opiniões, refere a Blomberg, tendo em conta os altos e baixos que fazem parte da história da moeda. Os atores do mercado acreditam que a bitcoin está a servir para diversificar portefólios e como alternativa ao ouro, dada a fraqueza do dólar e a pressão potencial que pode advir da inflação. Alguns apontam que vai existir uma derrocada em breve, à semelhança do que aconteceu há três anos, quando a moeda passou dos 19.000 para os 3.000 dólares.
No entanto, também há espaço para grandes otimismos: o responsável de investimentos da Guggenheim Investments afirmou, em declarações para a Bloomberg TV, que a maior das criptomoedas deve ascender s 400.000 dólares, à medida que a Fed reforça as políticas expansionistas nos Estados Unidos, e tendo em conta a escassez deste ativo digital.