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Bitcoin dispara para perto dos 40.000 dólares após rumores sobre entrada da Amazon nas criptomoedas

O preço da criptomoeda voltou a disparar depois de a Amazon ter anunciado que estava a contratar algum especialistas em moedas digitais e blockchain, alimentando os rumores de que estará a equacionar entre no mundo cripto.

Getty Images
26 de Julho de 2021 às 09:56
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O preço da bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, está a disparar para perto dos 40.000 dólares por unidade, depois de os rumores que dão conta de possível entrada da Amazon, gigante do retalho dos EUA, no setor das criptomoedas. 

A bitcoin subiu 15% nesta segunda-feira para os 39.681 dólares, levando outras criptomoedas como a ether a subir. Na semana passada, a Amazon anunciou uma vaga de emprego para um especialista em criptomoedas e "blockchain", aumentando a especulação sobre uma possível aceitação de bitcoins como forma de pagamento no futuro próximo.

A CoinDesk, um site especializado em criptomoedas, tinha anunciado na passada sexta-feira que a gigante do retalho poderia ainda estar a considerar criar o seu próprio "token", uma versão de criptomoeda que recorre a uma rede "blockchain" já criada. 

Graças a estes rumores, que foram alimentados no Twitter por conhecidos entusiastas de criptomoedas, como Elon Musk, líder da Tesla e da SpaceX, e Cathie Wood, da Ark Investment Management, a bitcoin conseguiu superar a média de negociação dos últimos 50 dias. 

Vijay Ayyar, analista da corretora de criptomedas Luno, diz à Bloomberg que este forte ganho está relacionado com a possibilidade da entrada da Amazon em empresas ligadas às criptomoedas, sublinhando ainda a forte subida do "short selling" sobre o preço da bitcoin.

Mais de 700 milhões de dólares em "shorts" sobre bitcoin foram liquidados nesta segunda-feira, neste que foi o maior volume dos últimos três meses, de acordo com os dados da Bybt.com.

Ainda assim, a bitcoin continua cerca de 27.000 dólares abaixo dos máximos atingidos em abril deste ano nos quase 65.000 dólares. As críticas sobre o consumo de energia, a pressão regulatória na China e o escrutínio na Europa e EUA têm estado a pressionar o preço da criptomoeda. 

Ainda assim, Elon Musk disse, numa conferência na semana passada, que os pagamentos na mais popular criptomoeda deverão voltar a ser aceites após a Tesla concluir a "due diligence" sobre a quantidade de energia renovável utilizada para minerar a bitcoin.


    

                                            
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