Notícia
Binance vai duplicar equipa legal à medida que regulação aperta. "Não temos feito tudo bem"
O CEO da maior corretora de criptomoedas do mundo avisou os clientes, através de uma publicação no blog da empresa, que iria duplicar a equipa para as questões legais até ao final deste ano. Este comunicado surge um dia depois de a empresa suspender os depósitos em euros.
O fundador e atual CEO da Binance, Changpeng Zhao, admite que a empresa não tem feito "tudo de forma correta" desde a sua criação, em 2017, mas que tem estado a adaptar-se a toda a regulação, que tem apertado nas últimas semanas sobre esta que é a maior corretora de criptomoedas do mundo.
Numa publicação no blog da empresa, que surge um dia depois de a Binance ter anunciado a suspensão dos depósitos em euros, o líder diz que a "Binance tem crescido muito rápido e não temos feito tudo da forma exatamente correta, mas estamos a aprender e a melhorar a cada dia".
"Esperamos esclarecer e reiterar nosso compromisso com os reguladores e estamos a contratar proativamente mais talentos, implementando mais sistemas e processos para proteger os nossos utilizadores", acrescenta Zhao, dizendo que pretende duplicar o tamanho da equipa que trata das questões legais até ao final de 2021, numa altura em que a indústria enfrenta uma "grande incerteza".
Ontem à noite, a Binance alertou os seus clientes que suspendeu os depósitos em euros através de transferência bancária para a sua plataforma, devido a "fatores fora do seu controlo". No mesmo e-mail que foi enviado a todos os clientes, e a que o Negócios teve acesso, a empresa afirma que esta suspensão entrava em vigor a partir das 09:00 horas desta quarta-feira, dia 7 de julho.
A corretora alerta ainda que "qualquer depósito via SEPA que se realize entretanto será devolvido com o prazo de 7 dias úteis". Mais indica que os clientes "poderão continuar a fazer depósitos de euros e/ou a comprar criptomoedas através de cartões de débito ou crédito na Binance".
Nas últimas semanas, o escrutínio tem aumentado de tom sobre a Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado. Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão.
Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta a esta corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios feitas na semana passada. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.
Numa publicação no blog da empresa, que surge um dia depois de a Binance ter anunciado a suspensão dos depósitos em euros, o líder diz que a "Binance tem crescido muito rápido e não temos feito tudo da forma exatamente correta, mas estamos a aprender e a melhorar a cada dia".
Ontem à noite, a Binance alertou os seus clientes que suspendeu os depósitos em euros através de transferência bancária para a sua plataforma, devido a "fatores fora do seu controlo". No mesmo e-mail que foi enviado a todos os clientes, e a que o Negócios teve acesso, a empresa afirma que esta suspensão entrava em vigor a partir das 09:00 horas desta quarta-feira, dia 7 de julho.
A corretora alerta ainda que "qualquer depósito via SEPA que se realize entretanto será devolvido com o prazo de 7 dias úteis". Mais indica que os clientes "poderão continuar a fazer depósitos de euros e/ou a comprar criptomoedas através de cartões de débito ou crédito na Binance".
Nas últimas semanas, o escrutínio tem aumentado de tom sobre a Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado. Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão.
Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta a esta corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios feitas na semana passada. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.