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BES cai quase 2% e arrasta PSI-20

A bolsa nacional acentuou a tendência negativa verificada na abertura da sessão de hoje, pressionada pela desvalorização de quase 2% dos títulos do BES, em reacção às investigações policiais às sedes do banco em Espanha. O PSI-20 perdia 0,32%, numa negoci

02 de Novembro de 2006 às 12:10
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A bolsa nacional acentuou a tendência negativa verificada na abertura da sessão de hoje, pressionada pela desvalorização de quase 2% dos títulos do BES, em reacção às investigações policiais às sedes do banco em Espanha. O PSI-20 perdia 0,32%, numa negociação em que a EDP e a Galp Energia também contribuem para a descida da praça portuguesa.

O principal índice da bolsa nacional [psi20] recuava para os 10.474,36 pontos, com treze das vinte cotadas a recuar, quatro a subir e apenas três títulos inalterados, numa sessão em que foram negociados até ao momento pouco mais de 47 milhões de euros.

O grande destaque da negociação no PSI-20 vai para as acções do Banco Espírito Santo (BES) [besnn], que recuavam 1,76% para os 12,25 euros.

Segundo a agência Bloomberg, a polícia está a investigar a sede do BES em Madrid e em Barcelona. Fonte do BES em Portugal, contactado pelo Jornal de Negócios, confirmou que "está a acontecer alguma coisa", mas até ao momento não sabem identificar o motivo para este "raide".

No entanto, segundo a agência Reuters o motivo deste "raide" estará relacionado com uma eventual operação de lavagem de dinheiro.

Os restantes títulos da banca seguem inalterados, com o BCP [bcp] a cotar nos 2,55 euros e o Banco BPI [bpin] estável nos 5,96 euros, no dia em que o "Diário de Notícias" noticia que Enrico Cucchiani, membro do conselho de administração da Allianz, afirmou que a seguradora "vai apoiar o BPI nesta OPA", lançada pelo banco liderado por Paulo Teixeira Pinto.

Também a contribuir para a desvalorização do índice principal está, novamente, a Energias de Portugal (EDP) [edp]. As acções da eléctrica seguiam a recuar, pela quarta sessão consecutiva, cedendo 0,575 para os 3,49 euros.

A Sonae SGPS [son] recuava 1,33% para cotar nos 1,48 euros, tendência seguida pela Sonae Indústria [soni], que perdia 0,26% para 7,58 euros, e contrariada pela Sonaecom [snc] que avançava 0,79% para os 5,12 euros.

O alvo da OPA da empresa liderada por Paulo Azevedo, a Portugal Telecom [ptc] seguia estável, a cotar nos 9,78 euros, já a sua participada, a PT Multimédia [ptm] recuava 0,21% para os 9,46 euros.

Ainda nas quedas, destaque para a Galp Energia [galp pl]. As acções da petrolífera seguiam a descer 1,01% para 5,88 euros, tendo chegado já a cair mais de 2% para 5,82 euros, um valor apenas um cêntimo superior ao da OPV, de 5,81 euros.

A Brisa [brisa], que viu hoje a Lisbon Brokers aumentar o seu preço-alvo dos 8,50 euros para os 9,00 euros, continuando com uma recomendação de "manter", após "um conjunto forte de resultados do terceiro trimestre de 2006, seguia a desvalorizar 0,35% para os 8,55 euros.

O destaque positivo na sessão vai para a Jerónimo Martins [jmar] que somava 1,01% para os 15,00 euros, depois de ter anunciado, antes da abertura do mercado que os seus lucros dos primeiros nove meses do ano cresceram 3,7% para os 66,6 milhões de euros.

Já fora do PSI-20, a Media Capital [mcp] perdia 0,12% para cotar nos 8,30 euros, no dia em que o diário espanhol "La Gaceta" noticia que a RTL poderá avançar com uma oferta concorrente à da Prisa.

De acordo com o Espírito Santo Research está hipótese de a RTL lançar uma OPA concorrente é "muito pouco" provável. O banco de investimento justifica a posição com o facto de o grupo espanhol beneficiar de um benefício fiscal, que lhe permitirá oferecer sempre uma contrapartida superior.

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