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BCP vai começar a cobrar transferências MBWay
Depois do BPI, também o banco liderado por Miguel Maya vai dar início à cobrança deste serviço. As transferências serão cobradas via app do banco e via app do MBWay.
A um mês de os clientes do BPI começarem a pagar pelas transferências MBWay que sejam realizadas fora da "app" do banco, os clientes do BCP recebem a notícia de que também irão passar a ter este encargo, a partir de 17 de junho. A atualização do preçário da instituição foi publicada esta segunda-feira.
Os clientes do BCP vão passar a pagar pelas transferências MBWay, tanto para as contas do banco como para contas de outras instituições, quer sejam realizadas na "app" do banco ou do MBWay. Se forem concretizadas na "app" do BCP passarão a pagar 0,50 euros, mais imposto do selo, ou 0,52 euros no total. Se forem realizadas na "app" do MBWay, o custo será de 1,20 euros, mais imposto do selo, ou 1,248 euros, no total.
Contudo, os clientes com soluções integradas continuarão isentos, isto é, clientes com as contas "Programa Prestige", "Programa Prestige Direto", "Portugal Prestige", "Cliente Frequente" ou "Millennium GO!". Nesse sentido, "ficarão isentos mais de metade dos clientes do banco, isto é, mais de um milhão de clientes", explicou fonte oficial do banco.
Além disso, também os clientes até 23 anos ficam isentos e este "é um grupo de pessoas cuja utilização do MBWay é importante", realçou a mesma fonte.
O BCP junta-se assim ao BPI na cobrança deste serviço, sendo que o banco liderado por Pablo Forero apenas cobra aos clientes que realizem as transferências fora da "app" do banco.
Na semana passada, a SIBS anunciou que o debate em torno das comissões cobradas no MBWay não teve impacto no número de transações realizadas no primeiro trimestre. Face ao quarto trimestre, o número de operações no primeiro trimestre de 2019 registou um crescimento superior a 16%.
"Aliás, no primeiro trimestre de 2019, (apesar de ainda não ter terminado) registaram-se mais de 10,3 milhões de operações, ou seja, o número de operações triplicou face ao primeiro trimestre de 2018 (período em que foram realizadas cerca de três milhões de operações)", revelou a SIBS num esclarecimento enviado ao Negócios na semana passada.
(Notícia atualizada às 11:07 com mais informação)