Notícia
Banco de Inglaterra estende compra de dívida a obrigações indexadas à inflação
O Banco de Inglaterra anunciou esta terça-feira uma operação para compra de dívida indexada à inflação. O banco explica ainda que todas as operações de compra de dívida devem terminar na sexta-feira.
O Banco de Inglaterra anunciou, esta terça-feira, que vai estender a compra de dívida no mercado a obrigações indexadas à inflação.
"O mau funcionamento deste mercado e as perspetivas de uma nova venda massiva são riscos materiais para a estabilidade financeira do Reino Unido", explica a autoridade monetária, encabeçada por Andrew Bailey.
A nova compra de dívida vai ser realizada no prazo estipulado para a anterior intervenção no mercado, que deve terminar no sábado. Ou seja, as duas devem ocorrer em simultâneo.
Tal como anunciado na intervenção anterior, o banco segue disponível para comprar dez mil milhões de "gilts" (títulos de dívida britânica) por dia, sendo que cinco mil milhões serão para dívida com maturidades mais longas e os restantes cinco para "gilts" indexadas à inflação.
As obrigações indexadas à inflação são tipicamente detidas por fundos de pensões que têm tido dificuldades em angariar dinheiro, com a venda avolumada desta segunda-feira.
No passado dia 28 de setembro, o banco central britânico tinha anunciado uma intervenção no mercado da dívida, com o objetivo de "restaurar ordeiramente as condições de mercado".
O BoE, na sigla em inglês, tinha revelado que "se o mau funcionamento neste mercado continuasse ou piorasse, poderia existir um risco material para a estabilidade financeira do Reino Unido", o que levaria "a um injustificado aperto das condições financeiras e uma redução do fluxo de crédito para a economia real".
"O mau funcionamento deste mercado e as perspetivas de uma nova venda massiva são riscos materiais para a estabilidade financeira do Reino Unido", explica a autoridade monetária, encabeçada por Andrew Bailey.
Tal como anunciado na intervenção anterior, o banco segue disponível para comprar dez mil milhões de "gilts" (títulos de dívida britânica) por dia, sendo que cinco mil milhões serão para dívida com maturidades mais longas e os restantes cinco para "gilts" indexadas à inflação.
As obrigações indexadas à inflação são tipicamente detidas por fundos de pensões que têm tido dificuldades em angariar dinheiro, com a venda avolumada desta segunda-feira.
No passado dia 28 de setembro, o banco central britânico tinha anunciado uma intervenção no mercado da dívida, com o objetivo de "restaurar ordeiramente as condições de mercado".
O BoE, na sigla em inglês, tinha revelado que "se o mau funcionamento neste mercado continuasse ou piorasse, poderia existir um risco material para a estabilidade financeira do Reino Unido", o que levaria "a um injustificado aperto das condições financeiras e uma redução do fluxo de crédito para a economia real".