Notícia
Apple e emprego abaixo do esperado impulsionam Wall Street
Os novos dados do emprego nos EUA animaram os investidores - que esperam, agora, um corte nas taxas de juro ainda este ano. As contas da Apple impulsionaram as ações das grandes tecnológicas.
03 de Maio de 2024 às 21:41
A desaceleração do crescimento do emprego nos EUA impulsionou as bolsas norte-americanas, nesta sexta-feira. As expectativas eram que, no mês de abril, fossem criados 240 mil postos de trabalho no país, mas a economia acabou por gerar apenas 175 mil. O número justifica-se com a política económica restritiva da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que, ao decidir manter as taxas de juro no valor mais elevado dos últimos 23 anos, levou a uma contração do mercado laboral - o que aumenta, agora, as expectativas de um corte nos juros diretores ainda este ano.
"O relatório [sobre o emprego] nem é demasiado quente, nem demasiado frio, e isso é exatamente o que a Fed quer", afirmou Peter Cardillo, economista de mercado da Spartan Capital Securities, à Reuters. "São necessárias mais evidências, mas, se continuarmos neste caminho, o 'timing' para o corte das taxas de juro pode até mudar. Pode ainda significar que em vez de um, poderemos estar a olhar para dois cortes durante este ano", concluiu.
Os três principais índices dos mercados norte-americanos fecharam em terreno positivo. O índice de referência S&P 500 subiu 1,26% para 5.127,79 pontos e o industrial Dow Jones valorizou 1,18% para 38.675,68 pontos. Assistido pelos grandes ganhos da Apple, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,99% para 16.156,33 pontos.
A gigante tecnológica viu as suas ações crescerem 5,97% para 183,36 dólares, após ter apresentado contas trimestrais acima do esperado. O volume de negócios da Apple cresceu para 90,8 mil milhões de dólaes, quando os analistas previam 90,4 mil milhões. Apesar disso, as vendas acabaram por diminuir 4%, quando comparado com o período homólogo, com um decréscimo de 8% nas receitas da Apple na Grande China. A empresa anunciou ainda uma programa de recompra de ações de 110 mil milhões de dólares.
A biotecnológica Amgen também viu as suas ações valorizarem, ao escalarem 11,84% para 311,34 dólares, um crescimento atribuído às suas contas trimestrais e a dados internos animadores sobre o seu medicamento para a perda de peso, MariTide. A empresa de biotecnologia registou um lucro por ação no primeiro trimestre do ano de 3,96 dólares, superior à previsão de 3,89 dólares.
A "earnings season" está agora a chegar à sua etapa final. Das 500 empresas que fazem parte do indíce da S&P, 397 já apresentaram os seus resultados - e 77% delas tiveram contas acima do esperado por parte dos analistas, segundo dados da LSEG data, acedidos pela Reuters.
"O relatório [sobre o emprego] nem é demasiado quente, nem demasiado frio, e isso é exatamente o que a Fed quer", afirmou Peter Cardillo, economista de mercado da Spartan Capital Securities, à Reuters. "São necessárias mais evidências, mas, se continuarmos neste caminho, o 'timing' para o corte das taxas de juro pode até mudar. Pode ainda significar que em vez de um, poderemos estar a olhar para dois cortes durante este ano", concluiu.
Os três principais índices dos mercados norte-americanos fecharam em terreno positivo. O índice de referência S&P 500 subiu 1,26% para 5.127,79 pontos e o industrial Dow Jones valorizou 1,18% para 38.675,68 pontos. Assistido pelos grandes ganhos da Apple, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,99% para 16.156,33 pontos.
A biotecnológica Amgen também viu as suas ações valorizarem, ao escalarem 11,84% para 311,34 dólares, um crescimento atribuído às suas contas trimestrais e a dados internos animadores sobre o seu medicamento para a perda de peso, MariTide. A empresa de biotecnologia registou um lucro por ação no primeiro trimestre do ano de 3,96 dólares, superior à previsão de 3,89 dólares.
A "earnings season" está agora a chegar à sua etapa final. Das 500 empresas que fazem parte do indíce da S&P, 397 já apresentaram os seus resultados - e 77% delas tiveram contas acima do esperado por parte dos analistas, segundo dados da LSEG data, acedidos pela Reuters.